quinta-feira, 4 de abril de 2013

Capítulo 13 Nova fanfic

Eu sei, eu sei. Não entro aqui faz MUUUUITO tempo! Me desculpem... Mas é que na verdade o blog é só para esse fim de escrever mesmo, sem parcerias e sem nada de muito especial; só os textos. Além do tempo e das minhas outras histórias pra escrever né... Mas enfim... Hoje vim aqui deixar o capítulo 13 da fanfic Momentos da vida, que muita gente estava esperando e como eu fisse vou escrevendo pelo ano todo, então pode demorar pra vir novo capítulo e tudo mais...




Fanfic Momentos da Vida
Capítulo 13

     - Sinceramente eu não sei o que fazer Yaya... - olhei para minha amiga que tinha acabado de sair da vã que nos levava pra escola - Parece até que ele veio pra estragar tudo...
     - Mas você tá bem mesmo, não tá? Quer dizer aquilo de ter ido pro hospital só nesse fim de semana foi só um susto certo? - ela não respondeu a minha pergunta. Desde que tive alta do hospital ela conversa comigo com uma cara pálida como se tivesse visto um fantasma ou algo assim. E ainda me trata como alguém muito especial que precisa de cuidados o tempo todo.
     - Já disse que sim... A não ser por eu ter simplesmente me humilhado na frente de, sei lá, milhões de pessoas porque do nada desmaiei no chão do aeroporto e todo mundo provavelmente estava a minha volta tentando saber o que tinha acontecido.
     - Thaty, não exagera né? Não foi pra tanto... Mas hein... Pra um garoto fazer você até desmaiar, ele deve ser um tanto especial né? - ela me deu uma cotovelada de leve.
     - Ele é só um amigo de infãncia, Ya... E além disso não foi culpa dele eu ter desmaiado tanto que eu nem o tinha visto chegar!
     - Hum... Ficou estressadinha! - ela riu bem alto, eu só esperava que nem a Dani (que ainda estava com raiva de mim) e o Rafa estivessem ali, porque já bastava aqule pessoal que nos via, achando que ela era doida - E olha pra sua cara, você tá toda vermelha!
     - Aff Ya... - eu me levantei e já ia em direção à sala com os fones de ouvido no volume máximo para não responder mais nada do que ela falava.
      - Que isso, relaxa menina não precisa desse estresse todo - ela me seguiu carregando a mochila no ombro - Mas eu ainda não entendi muito bem como foi que isso aconteceu... Ele simplesmente saiu e você desmaiou assim do nada sem mais nem menos?
      - Já disse que eu não desmaiei por causa dele! Eu nem tinha o visto chegar!
      - E o que explica o que aconteceu?
      - Sei lá Ya... Eu lembro de ter visto fogo e um milhão de pessoas corriam e as que sobravam faziam uma rodinha em mim com os celulares no ouvido procurando pela ambulância... Pode ter sido porque eu não comi direito talvez, nem sei, minha mãe me mandou comer bem rapido só pra que a gente não se atrasasse...
      - Hum... Talvez então você tivesse com fome, porque não comeu direito, né?
      - Acho que sim...
      - Mas e como fica o Rafa nessa história? - ela disse depois de um tempo em que o assunto do desmaio simplesmente tinha acabado e a gente ainda andava em direção a sala.
      - Como assim... o Rafa?
      - Porque ele gosta de você. Se ele souber que já tem outro na área, bom... ou ele vai ficar todo ciumento e chato ou... Ele pode desistir de você se for fraco...
      Eu suspirei. O Rafa não estava exatamente "tentando me conquistar" ele só estava sendo meu amigo, o que são coisas totalmente diferentes, mas eu com certeza sentiria falta dele. E eu não ia querer que alguém estragasse a nossa amizade, mesmo alguém super dez como o Cauê. Eu tenho certeza de que se ele não entender nada errado, eles podem ser bons amigos. 
      - Você podia me ajudar com isso... Quer dizer eu não sei se gosto exatamente do Rafa, e confirmo que o Cauê é só um amigo, e eu ia ficar péssima se o Rafa não entendesse isso. Pode vir pra minha casa hoje a tarde? - eu disse com a voz meio fraca sem querer nem pensar na situação. 
      - Hum... Não vai dar... - ela disse com uma cara de quem tava tentando criar uma desculpa bem esfarrapada.
      - Porque... - eu disse fazendo com que continuasse.
      Percebendo que eu não ia cair em nenhuma mentira que ela inventasse na hora, ela resolveu dizer rápido e tudo de uma vez, como se estivesse com medo da minha reação.
      - Vou sair com o meu namorado.
      Namorado? A Ya estava namorando e eu não sabia disso? Que péssima amiga que eu era! Eu fiquei todo o tempo pensando em mim mesma que nem perguntei sobre ela, quando será que começou isso? Ai meu Deus. Uma vergonha imensa tomou conta da minha cara. Caramba. Quem será que era ele?
       - Aimeudeus Ya! - eu quase gritei chacoalhando a menina de um lado pro outro - Quando foi isso? Quem é ele? Por que não me contou nada??
       - Calma... Ei você não é a única que tava apaixonada por alguém! - ela sorriu - Lembra da última prova?... - ela de repente olhou pro chão como se não conseguisse nem olhar direto pra mim.
       - Sim.
       - Sabe o cara que aplicou a nossa prova e tudo mais?...
       - Não me diga que....
       - Aham.
       - Nãaaaaoo.. - eu e minha mania de quase gritar quando não consigo acreditar em alguma coisa.
       - Siiiiim. - ela riu e jogou os cabelos meio louros para detrás dos ombros.
       - Não creio.
       - Verdade. O nome dele é Jonas. Ele é um pouco mais velho, tem 19 e tá só sendo monitor pra ter uma ideia de como é dar "aula" pra várias pessoas. Ele quer ser professor de inglês, não é fofo? - Só a Ya achava isso fofo, professor de inglês?? Mas ela estava apaixonada e bom... Ele era namorado dela então... - E tipo eu fui a última a entregar a prova e eu conversei um pouco com ele e acabei dando uma desculpinha de que o carro da minha mãe tava quebrado e não tinha ninguém pra me dar carona depois da prova, então a gente foi até o shopping porque ele precisava comprar um tênis e eu dei umas dicas...
       - E... Como foi que vocês... Hum... Começaram a namorar? 
       - Ah bom... Eu disse namorar? Quer dizer... Ele não falou exatamente essa palavra, mas a gente tá ficando faz um tempinho - com certeza tempinho, será mesmo que dá pra chamar alguém de namorado nesse tempo? - Mas eu sinto que ele gosta de mim sabe? A gente se encontrou mais vezes depois desse dia e... Ele beija tão bem...  Sabe o que ele me disse? - ela de repente cortou o assunto do beijo.
       - O que?
       - Que lá nos Estados Unidos tem uma amiga dele que tá pensando em fazer um curso de fotografia, e ele me disse que assim que souber mais ele me conta como que é... Deve ser tão perfeito!
       - Por que exatamente... Fotografia? - ela falava tanto que eu já estava perdida.
       - Ah bom... Eu amo tirar fotos e editar e ficar indo em parques pra tirar ainda mais fotos e um dia quero ser fotógrafa profissional, é um dos meus sonhos - ela suspirou.
       Tá legal. Eu era a PIOR amiga que existia nesse mundo. Eu e a ya não nos conhecemos ainda muito bem, mas eu coversava bastante com ela a ponto de que deveria saber ao menos o que ela gosta de bom... de quem ela gosta, e nem ISSO eu sabia!
       - Eu não sabia... Sou uma péssima amiga desculpa. Eu só pensei em mim e eu mesma....
       - Tá tudo bem, eu sei como você tá confusa... Eu também não conseguiria pensar em outra coisa se fosse você, é normal.
        De repente a gente parou de andar e nos assustamos com quem estava na nossa frente. Ya fez um olhar de "ainda não conte pra ela sobre meu namoro, e nem pra ninguém, por favor" e eu tive de corresponder. Por que diabos a Dani estava parada na nossa frente ainda mais sorrindo se ela simplesmente estava com ódio de mim?
       - Oi gente! O dia tá lindo não tá? - ela deu a volta em nós dançando ainda sorridente. Tipo, nada a ver com a Dani de uns dias atrás. - E ah, Thaty... - ela olhou pra mim e me preparei pra receber outro sermão sobre o primo dela.
       - Eu e o Rafa não temos nada... - eu estava totalmente na defensiva.
       - Era sobre isso que eu ia falar... Sabe, só acho que vocês fazem um ótimo casal. - e saiu.
       Eu estava chocada. C-H-O-C-A-D-A. O que a Dani tinha? 
       Ya estava com a mesma cara que a minha. Como assim? Em um dia ela tem um ódio mortal de mim porque eu não podia ficar com o primo dela, porque o primo era DELA e ela morria de ciúmes e ela de repente chega o outro dia e diz "você fazem um ótimo casal". Tipo, O QUÊÊ???
       - Sabe o que eu acho, Thaty? A Dani achou um garoto. - ela sorriu assim que se libertou do choque de 3 segundos e olhou pra mim sorrindo de orelha a orelha. Aquilo signifiva muito. Muito mesmo.
       Eu assenti com a cabeça sem dizer uma palavra. Dizem que quando a gente realmente gosta de alguém, esse sentimento fica explícito no rosto. Eu sou a única que não reparo nisso de cara?
       Mais uma apaixonada e eu não sabia?

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Divulgando

   Oii pessoas infelizmente não tem capítulo novo da fic porque realmente tá um pouco difícil né com o tempo e o ano novo já entrando os estudos e enfim muita coisa... Mas passei aqui só pra divulgar alguns blogs E tipo o meu blog é uma coisa bem caseira sabe, não tem parceria, não tem aqueles gadgets maneiros nem tantos seguidores, até porque tem só textos e resenhas né, mas como as pessoas pediram pra dilvulgar, tá aqui:

. menteglitterizada.blogspot.com

. http://heylenaah.blogspot.com.br/?m=0



Deem uma passadinha lá :)

Bia

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Capítulo 12 Nova Fanfic

Olá pessoas!
Desculpa meeeesmo a demora, eu não avisei aqui, mas avisei no twitter do blog que iria parar de postar um pouco por falta de tempo e, infelizmente, inspiração... Mas voltei aqui só pra lembrar vocês um pouco da nossa querida Thaty, certo? Capítulo 12 ai vamos nós!



                                              Fanfic Momentos da Vida
Capítulo 12
       -  Tha... Oi! - meu vizinho veio correndo até mim. Sei lá por que se eu só estava dando um passeio embaixo do prédio em um dia em que NÃO tinha prova, porque, era sábado.
       - Que foi Rafa? - eu disse tentando não olhar nos olhos dele.
       - Nossa, tá irritada é? - ele disse. - Eu não fiz alguma coisa, fiz?
       - Não. - eu revirei os olhos.
       - Ah... Você tá estranha... Aconteceu alguma coisa? - Rafa ainda insistia.
       - Não, nada. Tô só me preparando um pouco. Minha mãe disse que eu vou encontrar alguém da minha escola lá do Rio...
       - Não é o Pedro é?
       - Não... Claro que não... Eu também não sei... Minha mãe só falou isso...  
       Um tempo se passou e fui de carro até o aeroporto. E lá eu encontrei mesmo uma pessoa que era muito minha amiga, mas que não era da minha escola, e sim da época do prézinho, amigo de infância e do jardim. Cauê. O nome dele era assim mesmo, Cauê.
       - Oi... - ele disse nada tímido, como sempre, e me abraçou como se quisesse mostrar para todo mundo do aeroporto que ele me conhecia. - E aí faz tempo que eu não te via, né mi amoré.
       - Se um tempão, você diz alguns anos... É faz sim.
       - Xi... que foi? Abalada com alguma coisa só pode...
       - O que você faz aqui? 
       - Vim te ver - ele riu como se tivesse sido uma piada. - Meu pai é militar, veio trabalhar aqui agora, então eu tive que que me mudar com ele. - apontou para o pai.
       - Ah...
       - Tá desanimada é? Aposto que porque ninguém daqui é tão legal quanto eu, claro.
       - Aham. 
       De repente tudo começou a correr. Principalmente o tempo. Havia alguém foragido da polícia que jogou bomba em um avião e o aeroporto estava em uma correria para ser interditado. Várias pessoas morreram. Vi um homem correr pelo saguão e então que vi o que estava acontecendo. Perto à saída do desembarque nacional tinha uma luz vermelha forte, não só o alarme, mas era as chamas que consumiam o lugar e que faziam fumaça. Forte. Todos gritavam e corriam, menos eu que não sabia o que estava acontecendo. Mas eu entendia, só não conseguia me mover. A vermelhidão começou a se espalhar consumindo tudo o que via pela frente. Isso que dá morar em uma cidade de ar seco. A fumaça fica cada vez maior e é mais difícil de respirar.
       Aí ouvi a voz de Cauê de longe e não sei mais o que aconteceu. Quando me dei conta tudo já havia passado, e eu estava deitada em uma maca de hospital. Meu amigo me contara o resto. Ele disse que me carregou assim que desmaiei e me levou para o hospital. Minha mãe ficou muito feliz pela ajuda e disse que sem dúvida ele iria ser o tipo de cara perfeito para qualquer menina, incluindo a dela. Uma indireta. Eu sabia que ele estava mentindo. Mas eu estava frágil demais para discutir e ainda mais sabendo que eu só usava uma roupa de hospital. Cauê é do tipo de cara que eu preferia ter morrido queimada a ser dele. Minha mãe devia ter milhões de parafusos a menos. Devia não, tinha.


      - Thaty? - ouvi alguém falar meu nome. - Você está melhor? Acordou?
      - Hãn? - abri olhos tentando me focalizar na vida real.
      - Sou eu, Cauê... Cheguei hoje de viagem mas queria te fazer uma surpresa... Mas quando eu cheguei com as malas você estava no chão desmaiada, com várias pessoas a sua volta. Sua mãe disse que você tinha desmaiado por causa do calor e secura... 
      - Ca-Cauê... O que você?  AI CARAMBA! - de repente lembrei das cenas que vi. Um pesadelo, ou seria real? Aquilo aconteceu mesmo?
      - Que foi? - ele perguntou. Quero dizer... Nas imagens Cauê não era o Cauê que eu conhecia, parecia outra pessoa. Ele sempre foi tímido e era como parecia aquela hora. E eu estava deitada em uma maca de hospital. 
      - O aeroporto... T-Tava Pegando F-fogo? - eu mal conseguia falar.
      - Pegando fogo? - ele riu de leve o que me fez ficar um pouco mais tranquila, mas não tão tranquila assim - Não, Por que?   
     -  Ah nada... Eu desmaiei?
     - Sim. - ele sorriu e apertou minha mão e a beijou de leve.
     - E... E o que você veio fazer aqui, em plena semana de aula?
     - Me mudar. Meu pai ele é militar, e ai quando pedem no trabalho dele que ele tem que trabalhar em outro estado ele tem que ir. E então eu vim junto. - ele sorriu de novo - E parece que foi bom porque eu to vendo você de novo! Deve ser tipo o destino.
     É claro. O destino... Ou um pesadelo     

Bia