domingo, 30 de dezembro de 2012

Capítulo 11 Nova Fanfic

Caraaaaa mais de um mês que eu não escrevo a Fanfic não é? Meu Deus como vocês conseguem esperar muito? Quer dizer isso se vcs estavam lendo né? 
 Eu tive que sair um pouco daqui e parar um pouco com a fic porque eu tinha que resolver outras coisas que na verdade ainda estou resolvendo... Mas assim vou postando bem devagar cada capitulo da fic... Mas vou postar nem que demore muito. 
  O blog vai ficar só por isso mesmo tudo bem? Coisas e textos escritos apenas por isso mesmo, sem lojas, propagandas ou coisas de parceria.. Mas espero que gostem dos textos ;)



    Fanfic Momentos da Vida

Capítulo 11

   Ya pode lá em casa hoje?
   
   Mandei uma mensagem pra Ya enquanto sentava no banco da frente da escola. Eu mal conseguia respirar. Aquele negócio do auditório me arrepiou muito. Credo. Não sei se volto lá tão cedo.

   Não posso. Já to em casa, mas vou sair daki a pouco...

   Hum... A mãe dela já tinha ido buscá-la depois da prova e agora ela me diz que já vai sair de novo. Que ótimo. Eu precisava conversar com alguém. Precisava entender que coisa bizarra tem dentro daquele auditório.
    - Oi... - ouvi uma voz atrás de mim.
    - Hãn? - eu me virei para ver quem era. Reconheci seu rosto depois de alguns segundos. Um dos amigos do Rafa.
    - Acho que você deixou cair por aí... - ele disse me entregando alguma coisa.
    Minha carteirinha da escola. Como eu deixei a minha carteirinha cair? Olhei para a minha bolsa de volta e procurei por ela. Realmente não estava lá. Aquela era mesmo a minha carteirinha...
     Olhei para cima enquanto ouvi um barulho de buzina da vã perto do estacionamento. Enquanto andava pela rua olhei para um rosto conhecido andando do meu lado. Quando olhei pra ele, seu rosto exibia um sorriso. Naquela hora eu não tive dúvida de que era ele quem achara minha carteirinha e não o amigo dele.
     - O Paulo já te deu a carteirinha? 
     - Já... - eu ainda estava com ela nas mãos.
      Ele pegou-a da minha mão e olhou pra minha foto. Eu tive vontade de morrer. Eu tava horrível naquela! 
      - Você saiu bem na foto - ele disse passando o dedo na fotinha. 
      - Que dia é o seu aniversario? Porque eu acho que eu vou ter que te dar óculos de grau de presente...
      - Haha não. É serio ficou legal...
      - E onde é que você achou isso? - eu tentei mudar de assunto olhando para o quão longe estávamos do estacionamento.
      - Na cabine do auditório... - nesse momento ele olhou diretamente pra mim e sorriu de um jeito que mataria qualquer garota.
      Então era isso. Era ele que estava lá na cabine comigo. No escuro. Zoando os amigos, mas ainda assim do meu lado.
      Quando ele me deu a carteirinha nossas mãos se tocaram novamente. Só que dessa vez ele não parecia muito interessado em soltá-las tão cedo. A mão dele estava gelada. Um gelado bom. Ótimo. Agora eu também fiquei maluca por mãos...
      - Vocês... V-Vocês... - uma voz familiar soou atras de nos. No mesmo momento ele soltou suas mãos das minhas...
      - Dani... Não é nada disso que você tá pensando...
      - Dani... - quando eu a olhei, ela já estava correndo  volta para a escola e chorando. Ótimo. Agora ela realmente achava que eu era uma amiga traíra.
      O barulho de buzina da vã soou mais alto. Na verdade das duas, a minha e a do Rafa. Eu corri para a minha bem rápido.
      Chegando ao meu prédio eu sai correndo subindo pelo elevador sem esperar pelo meu "vizinho de janela" chegar. Tentei nao expressar muito meus sentimentos, para que as perguntas da minha mãe só se restasse a "como foi na prova?".
       Mandei mais algumas mensagens para a Ya mas ela nao respondeu. Eu precisava conversar com alguém. Precisava entender o que foi aquilo tudo. Precisava desabafar. De repente uma luz veio na minha mente. Ainda bem que o MSN ainda não tinha sido excluído. A Lice estava on line. Eu quase dei um pulo de alegria. Quem eu mais precisava conversar era com a menina que desde de pequena me conhece tão bem...

       Thaís diz:
        Oi...

        Lice diz:
        THATYY!! OIII!

        Thaís diz:
          Que bom que você tá on, porque eu preciso falar com você

        Lice diz:
        Ah é alguma coisa seria? Ah poxa logo agora que eu ia perguntar quem é o gato novo que você adicionou no face... Você gosta dele!

        Thaís diz:
         Tem a ver com ele sim.... Mas eu não disse que gosto dele...

       Lice diz:
       Nem precisa dizer né. Eu te conheço muuuuito bem!  Você deve ta agora olhando pras novas fotos dele Thaty! Ta gostando né?

        Thaís diz:
        Talvez... Mas eu preciso de contar uma história antes... Senta aí que vai demorar...
   
        Lice diz:
        Sentada eu já to. Vou até deitar aqui... Comece.

        Depois de quase uma hora esperando o almoço sair eu conversei com a Alice a história toda sobre como conheci o Rafa até a coisa do auditório. Ela nao dizia nada enquanto eu escrevia tudo. Incluindo sobre a prima dele...
      Assim que terminei de comer deitei na cama para descansar. Eu não estava nem aí se aquilo me faria mal. Eu precisava pensar. As palavras da Lice rodaram na minha cabeça...
"Ele gosta de você... E eu não duvido nada do que ele realmente queria na cabine, no escuro, do seu lado..."
      Aiai se ela soubesse da agonia que eu senti lá dentro, ela jamais ficaria pensando em uma coisas. Deve ser muito difícil ser uma pessoa tão iludida assim...


E aí.. Pequeno esse capitulo mas foi o melhor que eu consegui fazer né pra vcs não esperarem tanto haha. Se vocês soubessem o tanto que eu tive que rescrever pq perdi tudo aiai.....




       

domingo, 9 de dezembro de 2012

Uma carta e uma chuva de filme

   Acordei agora a pouco com uma tremenda dor de cabeça e uma espécie de nó na garganta. Eu tinha vontade de gritar mas ao mesmo tempo em que não podia, também não sabia o por que disso.
    Aos poucos minha memória pareceu querer voltar. Vi algumas imagens meio borradas na minha mente. Lembro-me de uma chuva bem pesada e eu com casaco de um capaz no meio da rua, talvez em frente ao meu predio, com alguma coisa nas mãos. Não consegui me lembra o que era e nem o por que segurava aquilo.
     Você de repente apareceu na minha cabeça. E eu pensei "Mas o que você tá fazendo aqui, já terminamos você não devia mais aparecer assim nos meus pensamentos. E aí me lembrei que infelizmente você ainda me aparecia porque eu sentia algo muito mais forte por você do que você por mim. Talvez... Talvez eu tenha até me machucado por sua causa, mas disso eu já não tinha mais tanta certeza.
     Joguei para o ar o edredom que ainda me cobria. Eu estava com um casacão bem maior do que o meu número. Era seu. Você havia me dito que eu podia ficar com ele na época em que eu tinha dito que queria o teu cheiro pra sempre pra mim. Na época em que eu disse que casaco de homem é bem mais quentinho. E isso ainda não deixou de ser verdade. Mas agora ele virou meu. Levantei as mangas dele para ter certeza de uma coisa. Lá estava. Um corte não muito fundo e vermelho esperando ser fechado. Apenas um. Apenas um que eu não sei como tive coragem de fazer. Como eu pude me machucar desse jeito por você? Agora eu entendo o que as pessoas dizem sobre virar um idiota quando se está apaixonado.
     Você estava lá na festa com outra garota, por sinal loura, exatamente o tipo que você tinha me dito que não gostava. E você fazia questão de me mostrar que não sentia minha falta. Que de repente o seu amor por mim já não existia mais. Enquanto eu... Estava lá na festa por acaso e quando te vi minha vontade era de ir até você e dizer que eu ainda gostava de você mesmo você não gostando mais de mim e terminando tudo o que eu dei duro pra conseguir com você.
     De repente ouço o telefone tocar. Era o porteiro dizendo que tinha chegado uma correspondência pra mim. Antes de saí coloquei o capuz e fiquei um tempo olhando pela janela. A chuva estava tão linda e até branca como em filmes. Uma chuva de filmes.
     Desci bem rapido e peguei o envelope branco lacrado com um adesivo qualquer. Quando olhei para aquele papel guardado ali dentro eu me lembrei. E subi de volta ao meu apartamento.
     Era uma carta. Era isso o que eu segurava naquele dia de chuv forte. Eu colocara na minha própria caixinha de correio pelo noite enquanto chorava litros de dor. Olhei para a minha letra no papel. Eu tinha escrito aquilo pra você. Mas eu fiquei pensando nas minhas próprias palavras. Se eu o amo, eu quero que você fosse feliz mesmo que não comigo. Mas por que eu não podia tentar isso pra mim? Quero dizer... Me amar mais e dizer pra mim mesma na frente do espelho o quanto eu quero e vou fazer de tudo pra ser feliz.
     Acabou que a carta que eu não tive coragem de mandar pra ele e guardei na minha caixinha serviu pra mim. Era assim mesmo que eu ia fazer daqui pra frente. Tentar ser feliz comigo mesma, porque assim os outros também se sentirão felizes a minha volta.
     Agora eu estou olhando de volta para a janela. A chuva de filme já foi embora. Mas as gotinhas de água ainda estão lá batalhando entre si para ver quem cai primeiro ao fim do vidro. E uma dessas sou eu que vou correr atrás dos meus sonhos e chegar até o meu fim feliz por ter conseguido. ❤


Minha Crônica

Bia

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Resenha: Fazendo Meu Filme 2


Oii!
Hoje estou aqui pra fazer a resenha da continuação do primeiro volume de Fazendo Meu Filme, da escritora mineira Paula Pimenta! Uhul! Vamos lá :)

Nome: Fazendo Meu Filme 2 - Fani na terra da rainha
Autor(a): Paula Pimenta
Editora: Autêntica, Gutemberg
N° de págs: 325
Nota: 5 estrelinhas! *****

Sinopse: Depois de conquistar milhões de leitores e leitoras, a nossa doce e querida Fani volta ainda mais divertida e encantadora. O segundo volume do livro Fazendo meu filme apresenta as aventuras de Estefânia Castelino Belluz na terra da rainha. Sim, na Inglaterra! Longe do grande amor, ela passa por momentos de alegria, dor, saudade, tristeza, e mais do que isso, pode conhecer melhor a si mesma. Sem deixar de lado suas amigas inseparáveis e a família, ela consegue, no outro continente, viver momentos cheios de suspense, revelações, aventuras, descobertas e emoções fortíssimas! Feliz, triste, preocupada, ansiosa, temerosa, otimista, insegura, cheia de si, apaixonada, desiludida, seja como estiver, Fani mostra a cada página deste livro que não é mais aquela menina frágil que muitas vezes se escondia por trás de sua timidez.
 Mais do que uma história de uma adolescente que se encoraja a fazer intercâmbio e morar fora por um ano, este livro fala de um grande e delicado amor. Em meio a uma avalanche de sentimentos e acontecimentos surpreendentes, ela consegue viver intensamente na Inglaterra, conhecendo pessoas que conquistam seu coração e sua amizade para toda a vida. Porém, o melhor filme de sua vida ainda está para ser contado, ou melhor, vivido...

Resenha: Como eu disse na resenha do livro anterior a esse, a Fani é uma personagem fofa, tímida, sente fortes emoções, tem a questão de se identificar com sua personalidade e com sua vida e o melhor de tudo é que ela é tão normal, que parece que se virarmos a esquina, encontraremos- na andando pela rua com uma sacolinha nova cheia de DVD´s para sua coleção. Nesse livro Fani viaja de intercâmbio para a Inglaterra e lá fica de início preocupada com a família que a irá receber. Porém, eles são pessoas incríveis e marcantes. Não tem como não gostar da Tracy, sua "step-sister", e de seus irmãozinhos Teddy e Tom. Outros novos personagem chegam na história fazendo tudo na vida da Fani mudar completamente. Em primeiro, o Christian, um garoto perfeito, lindo, super gentil e carinhoso que deveria ser galã de Hollywood acaba se apaixonando por ela, mas seu coração não consegue decidir mais o que sente; Se aquele ciúme todo do Christian quando ele estava rodeado de garotas ou não aceitava alguns de seus convites era só de amigo ou ultrapassava os limites da amizade... Mas ela também fica divida porque sabe que ainda gosta do Leo, apesar de que aparentemente e pelo o que todas as pessoas conhecidas que ficaram no Brasil dizerem que ele estava namorando uma outra garota. Por isso decide viver a vida e ficar com o Christian enquanto vive na Inglaterra. Outra personagem nova que eu super adorei é a Ana Elisa. A menina estudava na mesma escola e sala que a Fani, e logo se falaram por bilhetinhos, o método que a Fani mais ama. A Ana também é brasileira, porém vinha de Brasília e seus pais tem uma história tão icrível que acaba deixando o coraçãozinho da nossa querida Fani agitado. Eu acho que a Fani é realmente muito corajosa pra deixar os amigos, a família e principalmente o seu amor de lado por um intercâmbio. Eu não sei se no seu lugar eu faria a mesma coisa ou me comportaria tão bem como ela, mas de uma coisa eu sei: cada coisa, cada escolha que a gente faz, muda a nossa vida totalmente. E pode ser que seja até pra melhor...

Bia

sábado, 17 de novembro de 2012

Capítulo 10 Nova Fanfic

Que isso...
Só são 5 dias que vocês leram o último capítulo postado... Alguém aí afim de ler o 10°? \0/
Eu acredito que algumas coisas vão começar a mudar, incluindo a narrativa que já um tempo imaginava que ia mudar os povs e tudo mais (pra quem não sabe os povs é quem narra a história). Tive uma ideia legal hoje e pensei em por na história, acho que vocês vão gostar... 
Talvez demore mais um pouquinho pra postar o 11 porque tô cheia de coisa pra fazer.
E pensar que na outra fic, esse (o 10°) era o capítulo final... o.O


Fanfic Momentos da Vida

Capítulo  10

Pov Thaís:

     - Thaty, que bom que você já chegou... Fez o dever de geografia? - Ya se arrastou para o meu lado assim que cheguei na sala de aula ainda (quase que por completo) dormindo.
     - Hum... Que dever é esse?
     - Aquele que tinha que pintar os país do mapa...
     - Ah... Fiz sim - abri a mochila e peguei o livro de geografia e abri na página, depois a entreguei - Só não esquece de me devolver.
     - Thaty... Você parece cansada... Não dormiu ontem por causa do seu príncipe encantado é? O que foi que ele ficou falando pra deixar com tanto sono... Não vai me dizer que ele é entediante, porque sinceramente não parece... E pelo jeito você não estudou pra prova né?
     - QUE PROVA???? - naquela hora eu definitivamente acordei.
     - Vish... A de inglês tonta, vai ser depois do horário de geografia, que é agora, mas pelo menos a gente vai poder ir embora depois que a gente terminar a prova... E se bem que tá fácil, ninguém estuda pra inglês...
     - Ya, quando diabos marcaram essa prova? - eu disse tentando domar meu cabelo que aquela altura certamente parecia mesmo uma juba de leão.
     - Uai... A um mês atrás, você não viu ali no quadro de bilhetes da sala? Tem o calendário com as datas. Mas não se preocupe é a última prova, e além disso não vai cair muita coisa, deve ser alguma coisa sobre present perfect ou então é voz passiva...
     - Voz passiva? Eu não sei nada sobre voz passiva. Em inglês é muito complicado eu não sei qual é qual e o que é o que...
     - Então, eu te empresto meu caderno, toma - ela me deu um caderno com a capa de uma bonequinha de cabelos castanhos e olhos azuizinhos.
     - Muuuito obrigada Ya, você é a melhor - eu disse basicamente devorando as páginas do caderno.
     - Sim, disso eu sei... Mas tenho que discutir algumas coisas com o seu vizinho, não é bom ele te deixar assim sem nem saber mais onde tá vivendo... - ela disse dando uma risadinha, mas eu nem prestei mais atenção, porque já estava sendo levada em direção à Voz passiva...

Pov Yasmin:

     Não tem coisa mais chata do que acordar cedo pra vir pra escola. Ops... Tem sim. Acordar cedo pra vir pra escola pra fazer prova
     Quero dizer... Tem uma coisa que me fez mudar de opinião. Eu estava fazendo a prova de inglês e tentando ajudar a Thaty, certo? Sim até aí está certo. Present perfect de um lado, passive voz de outro... 
     Enquanto eu estava fazendo a droga dessa prova, o professor resolve começar a tossir. Mas é do tipo, tossir pra valer e ainda por cima na minha cara! EECCAAA!! Eu sinceramente agradeci demais quando ele saiu ali do meu lado. Até parece que ele tinha que desconfiar que eu estava tentando ajudar a minha amiga a fazer aquela prova. Até parece que era cola. Mas não, não era cola, eu só sou uma amiga muito solidária... Sim eu tava mesmo tentando ajudá-la, mas isso o professor não precisava saber... 
     De repente o professor começa a ter um ataque no meio do nada. A sala inteira parou de fazer a prova pra empurrar as carteiras o mais longe possível da onde ele estava. Ele pediu, entre tosses, que continuássemos a fazer o teste e falou com um funcionário para vigiar a gente, enquantoa ele lógico, ia provavelmente pra enfermaria. 
     Eu terminei a prova em meia hora. Muito cedo, eu sei, mas não é culpa minha se estava fácil demais. Eu queria poder ir embora, mas infelizmente não tinha nem dado o horário mínimo ainda. Então inventei alguma coisa pra fazer. Comecei a escrever a letra de uma música que estava na minha cabeça. Era Where Have You Been da Rihanna. Fazia um tempo já que aquela música estava na minha cabeça, e eu não fazia ideia do por que. Só sei que quando começava eu ia cantando junto bem baixinho.
     Fui escrevendo o primeiro verso. A letra até que tinha ficado bonitinha e nem tão torta na última folha da prova. Comecei a escrever o refrão e com certeza devo ter começado a cantar bem baixinho pra não atrapalhar ninguém. Graças a Deus meu professor não estava ali pra jogar cuspe e nojeiras em mim e (tentar) dizer que eu não posso cantar nem que seja baixíssimo. 


♥  Where have you been?
'Cause I never see you out
Are you hiding from me, yeah?
Somewhere in the crowd  

     Reli tudo pra ir cantando enquanto escrevia.
     Nessa hora alguém bateu na porta. Olhei naquela direção imediatamente e ninguém podia reclamar já que eu fazia questão de não esconder que já tinha terminado a prova. Tinha um cara alto, moreno e pelo "físico" parecia forte. Não bombado. Apenas forte. Não consegui parar de olhar pra ele até que fosse falar com o funcionário alguma coisa. Pelo jeito era ele quem iria "tomar conta" da gente. Pra falar a verdade eu não me importava nem um pouco que ele tomasse conta da gente...

Pov Thaís:

     - Psiu... Ya, terminei, o sinal já bateu, você vai ficar aí mesmo desenhando, ou vai sair comigo? - eu disse sussurrando enquanto tentava driblar o novo cara que chegou pra vigiar a gente. Ele era até bonitinho, me lembrava bastante o Rafa, só que um pouquinho mais velho e mais "cheio de massa" como a minha mãe diria.
     - I've been everywhere, man looking for someone... Ah... Oi Thaty... Eu, hum... Ainda não acabei, preciso revisar umas coisas - ela disse desviando os olhos pro cara sentado na cadeira do professor, não sei se de medo de nos ver conversando ou se era outra coisa...
     Entreguei minha prova pro tal carinha e peguei minhas coisas. Saí da sala sem nem olhar por onde andava direito. É claro que tinha chances de eu esbarrar em alguém. Em alguém até bastante conhecido por sinal.
     - Opa... Eiii se não é a escritora da escola? - ele disse me fazendo lembrar que ele tinha lido alguns dos meus (ridículos) textos.
     - Se não é o cara que forçou a deixar ele ler meus textos horríveis?... - eu olhei pro chão mas não faço ideia do por que. Ainda não conseguia acreditar que ele tinha me dado um presente tão fofinho. 
     - Rafa a gente não ia lá no auditório ver como é? - só aí que eu reparei que dessa vez ele não estava sozinho. Tinha mais outros dois amigos com ele. Um que eu reconhecia ser da minha turma, acho que era Luca o nome dele. E o outro que eu definitivamente nunca vi na vida.
     - A gente vai pô. Aquele lugar é assobrado... Dizem que ali dentro tem uma alma de um aluno morto... Eaí Tha, vai querer ir com a gente? Ou será que tem medo?
     - Ahn? - eu disse antes deles começarem a falar que devia ser só uma lenda e o Rafa me empurrar dizendo que deve ser louco lá dentro.
     Eu nem lembro mais como foi que aceitei aquilo, só me dei conta quando todos eles estavam fingindo ser espiões e tentando ver se ninguém tava vendo a gente entrar. Minha primeira coisa na ficha suja da nova escola. Lindo isso, não?
     O auditório estava aberto. Nós quatro entramos. Estava tudo escuro e logo que damos o primeiro passo pra frente a porta se fechou. Alguém começou a gritar. Provavelmente era o Luca. O outro dizia alguma coisa retardada tipo "Buu.. eu sou o cara que morreu e tô aqui pra assombrar vocês" mas não convencia ninguém já que ao mesmo tempo que falava ele não parava de rir. Todo mundo fazia alguma coisa, menos o Rafa, que naquele escuro não dava pra vê-lo e muito menos saber onde ele estava já que não dizia nada. Só sei que perto da gente não estava porque pelo menos  calor de que alguém está por perto eu ainda sentia.
     Aquele lugar poderia sim ser de um filme de terror. As portas se fecharam sozinhas, tudo ali era muito escuro e eu mal sabia onde ficava o que. Não tinha nem chances de achar um interruptor!
     Do nada imagens de infância vieram. Eu tinha medo de escuro. Acho que sempre tive. Mesmo que eu saiba que monstros não vão me atacar, eu tenho medo do que posso encontrar lá dentro. Não é só monstro que assusta a gente. Definitivamente não. Mas eu nunca tive quem recorrer pra me salvar. Era sempre eu comigo mesma. Sempre tendo que me defender. Nas minhas histórias eu era na verdade a princesa corajosa que talvez não precisasse de um príncipe. Pelo menos não para essas questões de salvamento. Mas a escuridão era algo que eu não tinha defesas. Não tinha um escudo. Mesmo que eu não estivesse sozinha ali, eu me sentia que estava. 
     Cambaleei meio pro lado me sentindo tonta. Finalmente encontrei uma parede. Nunca havia entrado naquele auditório antes, então não fazia nem ideia do que tinha por lá. Fui andando acompanhando as linhas da parede. Elas me levaram até uma porta. Descobri isso porque tinha uma maçaneta redonda típica de porta. Ela estava aberta. 
     Entrei dentro do outro quarto, tocando em algumas coisas quadradas e pequeninas eu descobri que era uma cabine de edição de som e luz. Ali eu me sentia mais segura mas ao mesmo tempo a agonia não deixava de me corroer por inteira. Eu tinha que sair dali ou iria ser a primeira a gritar bem alto...
     Ouvi um barulho. De repente vi um palco na minha frente. Luzes de holofordes iluminavam ele todo e pude ver que havia algumas cadeiras na frente. Ouvi um barulho. Comecei a sentir um calor. Tinha mais alguém ali dentro daquela droga de cabine! Alguém que mexia nos editores de luz. Eu podia ouvir os garotos gritando do outro lado. Eu tive vontade de gritar. De repente uma luz iluminou minha mente!
    Comecei a remexer na minha bolsa. Maldita ideia de criarem uma bolsinha que abre pra baixo. Maldita ideia de ter escolhido ela pra vir pra aula... Por que tudo tinha que estar guardado no meu armário? Alguma coisa caiu no chão. Não consegui ver o que era, mas sabia que pelo barulho que fez era o meu celular. Um tênis raspou no chão de carpete da cabine. Minhas incertezas de que tinha gente ali desapareceram. Eu ouvia a voz de todos os meninos gritando alguma coisa sobre realmente ser assombrado. Minhas mãos tremiam. Por que eu tinha que ser tão medrosa?
     Tentei incorporar a princesa que sempre pensei ser. Eu não consegui. Minhas mãos continuaram a tremer e eu sabia que não era de frio. Apertei qualquer botão do celular e ele logo se acendeu. A luz dele era fraca e pouca já me guiava o bastante. Outro barulho de tênis raspando dessa vez indo pra longe, como se a pessoa de lá dentro não quisesse que eu jogasse um pedacinho de luz na cara dela.
     Ouvi o barulho da porta se abrir. E eu nem sequer devia estar perto dela. Eu quis gritar mas nenhum som saiu. Pelo menos meus pés respondiam aos meus comandos. Saí correndo sem saber pra onde ir. A luzinha do celular me mostrava que a porta de entrada do auditório não estava tão longe assim. Graças a Deus!
    Bati em algo (ou alguém) enquanto corria. Senti algo estranho. Braços me envolviam. Ainda ouvia gritos. Dessa vez um deles saiu de mim, mas bem baixinho. Suspiros me rondavam. Comecei a ouvir sussurros. Eu só podia estar louca! Meus pés não pararam. Bati de cara na porta. O bom que tudo estava escuro então ninguém viu. Apertei um botão qualquer do celular de novo só para ver onde estava a fechadura da porta gigante.
     Abri-a imediatamente sem saber pra onde ir, senti que os meninos todos estavam atrás de mim também pedindo loucamente pra sair dali. Percebi que minha bolsa estava aberta. Mas não tinha nada nela que pudesse cair porque tudo estava guardado em uma parte fechada por zíper. De qualquer forma nem ousei olhar pra trás. Só parei quando encontrei o banheiro feminino.
     Não tinha ninguém ali dentro. Menos mal porque eu não ia ter que explicar nada. Liguei a torneira e joguei um punhado de água na cara. O que diabos foi aquilo?


Me digam gente??
Esperam que tenham gostado tanto quanto eu gostei de escrever :DDD
xoxo
Bia

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Katy Perry: músicas pra animar seu dia

Oii!
Todo mundo sabe o quanto Katy Perry é incrível né? 

Exatamente por isso resovi dediucar um post pra ela!

Outro dia desses eu ouvia músicas aleatoriamente tentando me encontrar em algums delas e de repente meus dedos correram para uma que ao mesmo tempo que tentava achá-la na lista, cantava a letra junto "Cause when I'm with him, I am thinking of youuu...". Do nada me viro pra janela e começo a pensar nas coisas prestando atenção na letra e me sentindo como se estivesse em um clipe musical e posso dizer que grande parte dela me acertou em cheio, porque me descrevia perfeitamente.

A Katy é uma pessoa muita especial, mesmo que eu não seja KatyCat. Eu a admiro e as vezes acabo falando tanto (como quando foi a estréia do seu filme, Part of Me 3D) que as pessoas ao meu redor achavam que eu era louca kkk

Eu já a admirava, mas quando eu vi o filme, e percebi que a maioria de suas músicas eram escritas por ela mesma com base em suas próprias emoções e que ela queria mostrar que não foi nada fácil conseguir ser o que ela é hoje e inspirando mais e mais pessoas no mundo todo a seguir seus sonhos. Pra vocês terem uma ideia eu tenho até hoje guardadinho o meu ingresso desse filme, o único que eu guardei de lembrança haha :)

Mas sobre o post de hoje, queria que caso vocês estiverem triste ou felizes ou sentindo qualquer outra coisa. Talvez se isso aqui possa animar o seu dia. Separei algumas músicas da Katy que não saem da minha cabeça, dê um play :)





 
Thinking of You


Part of Me

The One That Got Away


 
Hot 'n Cold

 Wide Awake


Pearl 
Teenage dream

 Firework

Espero que tenham gostado das músicas *-*

Bia 

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Capítulo 9 Nova Fanfic

Bia disse:
Oii!
Faz tempo que eu não começo o post assim né? :p
Como eu sou uma pessoa legal eu estou deixando aqui o capítulo 9 já, pra vocês! :D
Espero que gostem ok? 
Eu não sei se todo mundo que vai ler sabe de que loja eu tô falando e vai meio que boiar na história, então no final do capítulo vou deixar o link do site da loja só pra quem quiser dar uma olhada, mas o "produto" aqui da Fic fui eu que "inventei", pq em fics a gente pode criar ok, então não fiquem tristes se não acharem ele pelo site da loja :)
Vamos começar! Yay!


Fanfic Momentos da Vida

Capítulo 9

    - Onde é que era mesmo? - dava pra ver que ele estava fingindo não saber onde era só pra aumentar a minha curiosidade. Eu bati nele de leve - Tá bom, calma...
    Demos mais uma volta até acharmos a loja que ele queria. Falando a verdade, aquela loja nem sequer passou pela minha cabeça. A primeira da minha lista era a Fnac. Digamos que o que ele queria me mostrar não tinha muito a ver com livros.
     - Awn... Eu adoro essa loja! Tem tanta coisa fofinha! - eu disse assim que li o nome "Imaginarium" na parte de cima em branco com um fundo amarelado.
     - Quero te mostrar uma coisa... - ele disse me puxando pra dentro.
     - O que?... - minha voz saiu nada mais que um sussurro porque eu mal conseguia prestar a atenção nele quando se tinha tanta coisinha linda pra se ver.
     Ele passeou um pouco pelas prateleiras como se nada fosse bom o bastante. E como se o que ele estava procurando estivesse ali escondido no meio de tudo.
     - Achei! - Rafa disse voltando até onde eu estava e pegou a minha mão pra me levar à prateleira onde estava a tal "coisa misteriosa" - Você gosta?
     Só faltava eu desmaiar e cair dura no chão. PeloamordeDeus aquela era a coisa mais fofa que eu já tinha visto na minha vida. Um panda de pelúcia pequenininho que segurava um coração vermelho. Como era coisa da Imaginarium, ele era diferente. Usava um óculos estilo Ray Ban de plástico e tinha um bigodinho muito bonitinho.
     - Aii Rafa, que coisa mais lindinha! Eu adorei ele! Mas por que você queria me mostrar? - eu perguntei apertando o bichinho entre uma das mãos e meu rosto como se ele fosse meu.
     Aquela era a primeira vez que o via ficar meio vermelho. Aliás, era a primeira vez que via um garoto ficar vermelho. Ele pareceu ficar sem graça e começou a coçar a nuca com a mão que não segurava a minha. Aí que eu percebi que ainda estávamos de mãos dadas. Tirei a minha da dele tão rápido que ele deve ter se assustado.
     - Eu vim aqui outro dia com a minha prima porque ela adora essas coisas. Aí eu vi esse panda aqui e lembrei de você - ele sorriu mas não olhava diretamente pra mim.
     - Por que? - Maravilhoso Thaty, vai quebra o clima.
     - Ah sei lá... Eu achei que ele era bonitinho e pensei que você ia gostar, já que você tem uma pelúcia no seu quarto...
     - Como você sabe?! - eu fiquei surpresa. Ele apenas riu.
     - Eu já fui na sua casa lembra? A porta do seu quarto tava aberta e eu vi ele lá...
     - Hum... - eu tentei mudar de assunto porque sinceramente não queria ver a imagem dele entrando no meu quarto - Onde será que tá a etiqueta desse panda aqui? Queria saber o preço...
     - Deixa que eu vejo pra você - ele disse pegando a pelúcia das minhas mãos e indo em direção à vendedora que estava na frente da porta de entrada da loja que incrivelmente não havia nem perguntado se procurávamos por algo quando entramos.
     Eles estavam um pouco longe. Peguei uma outra pelúcia dali só pra me distrair, mas nenhuma delas tinha aquele "brilho especial" que o panda de bigode tinha.
     Olhei discretamente pra direção da vendedora e do rafa curiosa pra saber o que eles tanto falavam. A mulher, loira, que devia ter uns vinte e poucos anos, disse alguma coisa que o fez rir e logo depois ficar vermelho. Aí ela apontou para o caixa e ele estava ainda com o panda nas mãos enquanto pegava algo do bolso. Só depois de alguns segundo percebi que se tratava de uma carteira...
     - Rafa, o que você pensa que tá fazendo? Você não vai pagar isso, vai? - eu perguntei meio arfando depois de correr até onde ele estava.
     - Eu achei que você tivesse gostado, ué... - ele disse em um tom que me pareceu ofendido e tirou algumas notas da carteira.
     - Você ficou louco? Claro que eu gostei dele, mas você não vai pagar pra mim! Deve ser caro! Além disso eu tenho meu dinheirinho...
     - Mas, Tha... Deixa eu comprar, vai! Eu não aceito que você diga não pro meu presente!
     - P-Presente? - eu mal conseguia falar, quanto mais argumentar com ele.
     - Sim, Tha. Eu vou te dar de presente.
     - Quanto custa? Se isso for mais que cinquenta reais eu não deixo você comprar!
     - Não fala pra ela o preço! - ele olhou pra vendedora do caixa e depois se voltou pra mim - E Tha, deixa de ser teimosa, eu falei que vou te dar te presente e é isso que eu vou fazer. Eu pago e pronto.
     Eu ia discutir mas ele pegou o panda e pediu pra mulher embrulhar pra presente e escondeu as notas pra eu não ver quanto custava. É parece que o Sleepy ia ganhar um amiguinho...
     Assim que saímos da loja ele me deu a sacolinha. Eu disse o mais básicos dos clichês de que não precisava, mas quem eu queria enganar? Ele tinha comprado um presente pra mim! Tipo ele tinha planejado comprar e ainda mais uma coisa tão fofa! Ele fez bico e disse "Não vai nem me agradecer?". Na hora eu sorri e baixei a guarda. Dei um abraço nele tão forte que acho que me arrependeria depois, mas pelo menos ele não pareceu tão incomodado.
     Aí sim que nós fomos tomar uma casquinha no Mc Donald's. Ele pediu mista e eu de chocolate. E novamente ele não me deixou pagar. Andamos até a praça de alimentação e aleluiamente não sei como achamos uma mesinha vazia. Sentamos lá um de frente para o outro.
     - Ei Tha... Já parou pra pensar que daqui a um ano nossas vidas vão tipo mudar totalmente? Tipo eu ainda não sei o que eu vou ser... Você tem ideia do que você vai ser? - ele com certeza era o melhor que eu conhecia pra puxar assunto.
     - Ah você tem tempo ainda... - eu disse lambendo uma gota que escorreu do meu sorvete.
     - Quando eu era pequeno eu queria ser um super herói - e aí começou a rir como se lembrasse da infância - Daí depois meu pai me disse pra ser bombeiro, porque bombeiros são os heróis da vida real, já me imaginou como bombeiro? Mas ei... Você não respondeu a minha pergunta.
     - Bom... É que quando eu era pequena minha mãe, quando vinha me visitar, achava que eu era doente... Porque todas as outras meninas da minha idade queriam ser tipo médica, cantora, fada, atriz, veterinária... 
     - E o que você queria ser? - ele parecia interessado de verdade, dava pra ver em seus olhos que ele não estava tentando esconder.
     - Ah... Eu sei que vai parecer meio ridículo, mas eu queria ser escritora. Depois quando eu fui crescendo meus textos foram ficando melhores, e então escrevo por aí minhas cronicas e tals, e já até pensei em escrever um livro...
    - Pera... Você escreve, sério?
    Eu corei. Mil pensamentos vieram pra minha mente. Tipo que ele ia me achar ridícula, que ia zoar da minha cara ou que dizer que eu era nerd.
     - Sim... 
     - A quanto tempo? 
     - Acho que desde dos 8 ou 9 anos quando eu ganhei um prêmio de literatura na minha escolinha, não era nada assim de mais, mas eu fiquei muito feliz, e comecei a achar que podia ter jeito pra coisa...
     - Meeu! Sério, você até ganhou um prêmio? Como assim "podia ter jeito"?? Tipo se você ganhou um prêmio mano, caralho, você tem que ser no mínimo boa! E isso eu tenho certeza que você é. Onde você escreve seus textos? Eu quero ler!
     - Quê?? Não, eu escrevo no meu pc mesmo e posto em um blog fechado só pra mim. Eu nunca mostrei pra ninguém. Eles são péssimos...
     - Péssimos, do tipo que valem um prêmio, aham sei... Tenho a impressão de que você não quer deixar eu ver...
     - Hum... Talvez...
     - Ahh, Tha, deixa eu ler! Eu te comprei um presente, e já que você não tava aceitando eu pagar então aqui, seu pagamento vai ser deixar eu ler os seus textos...
     - Isso é sacanagem!
     - Não ué! É sério! - ele pegou o celular, que era um iphone - Aqui, tem 3G, entra na tua conta e deixa eu ler...
    - Não dá muita corda pra isso porque você vai se decepcionar, além disso são textos mais pra meninas, coisas que eu não acho que você vai gostar...
    - Eu não vou me decepcionar! E não to nem aí se é pra menina ou menino, eles são seus e eu vou ler porque são seus ué.
     Já que ele insistiu tanto eu acabei entrando com a minha conta lá e deixei na página de visualização do blog, que como era fechado, só quem tinha o login poderia ver, ou seja, naquele exato momento era ele...
     Eu já tinha escrito vários textos de diferentes temas: sábados chatos, amor, sentimentos, pensamentos do dia, pessoas que sofrem na miséria enquanto outros vivem no melhor, minhas dúvidas, até sobre a vida em geral.
     - Esse daqui, você escreveu no dia que chegou aqui não foi? - a voz dele me tirou do transe.
     Ele apontava para um cujo título era "Escrito nas linhas do Destino". Eu tinha escrito sim naquele dia em que cheguei. Eu tinha escrito como me sentia, sobre o Sleepy ser o único que poderia me apoiar por ali, como as coisas eram estranhas olhando dali de cima, e como a partir daquele dia minha vida começaria a mudar, porque como dizia as últimas linhas do meu texto: "O sorriso bobo estampado no meu rosto talvez signifique coisa boa, e eu espero que sejam mesmo isso que esteja escrito nas linhas do meu destino, porque de tanto de coisas ruins que eu já passei já basta, agora o mundo tem que começar mesmo é a rodar do lado certo pra mim".
     - Qual vai ser o seu nome de autora? Thaís Oliveira mesmo?
     - Eu acho que sim - eu ri.
     - Tudo bem, então. Anota o que eu vou te dizer: Você não tá nem perto de ser esquisita, esses textos aqui são muito bons e você vai ganhar muito com eles. Eu ainda quero estar em uma das filas dos seus lançamentos pedindo por um autógrafo especial, você vai me dar não é?
     - Se isso acontecer mesmo, eu prometo que te dou um autógrafo.
     Olhei para o relógio e me assustei, minha mãe me mataria se eu chegasse tarde e o metrô já estava começando a encher. Falei pro Rafa pra gente se apressar. E depois tudo desse dia passou muito depressa. Só sei que no final dele eu adormeci ao lado do Sleepy e do novo bichinho que dei o nome Mr. Mustache, deixando um texto novo no meu blog anônimo com um final bem marcante "Talvez meu coração esteja querendo tomar outros rumos de batida, e eu não sei se estou preparada pra isso..."

Como eu prometi, aqui o site da loja pra quem quiser: http://imaginarium.com.br/
Espero que gostem, e fiquem ansiosos pro capítulo 10 porque vai ter algo nele que eu espero que vocês estejam loucos pra ler uhasuashaus

Bia




sábado, 10 de novembro de 2012

Capítulo 8 Nova Fanfic

HEEY BABY!!
Aqui estou eu... PARA POSTAR O CAPÍTULO 8 DA FIC! YAAAYY!!
Quem gostou do capítulo 3 (aquele com escrita tipo Meg Calbot, onde tem as redes sociais, twitter, facebook) acho que vão gostar desse aqui, porque a narrativa também tem essas mensagens!! YAY!
Tenho uma mega novidade! Tipo desenhei um vestidinho muito fofo (me basiei na Bruna Vieira, dona do blog Depois dos Quinze) e fui na loja dizer mais ou menos como eu queria. Daí a mulher falou que dava  pra fazer um como aquele! Tipo gente do céu! Eu vou usar um vestido desenhado por mim!!! Não é demais?? Muito obrigada a Bruna e a todos vocês que já disseram alguma vez na minha vida que meus desenhos eram bonitos (eles não são masok) *-*


Fanfic Momentos da Vida

Capítulo 8

     - Sim ele aceitou, sua coisa! E não. Não tem fotos dele em praias do jeito que você queria - eu respondi pra Ya que ainda estava pulando de alegria do meu lado.
     - Olha! Parece que alguém quer falar com você!! - ela apontou para as mensagens - E, sabe... Eu já tô de saída também...
     - O quê? Como assim? Não vai não Ya! Você não pode me deixar sozinha com.... Isso!
     - Bom Thaty, eu até queria ficar, mas minha mãe me mandou uma mensagem dizendo que já tá me esperando lá em baixo...
     - Quando foi isso? - eu perguntei com uma grande cara de ponto de interrogação.
     - O que? A mensagem? Bom... É que você tava tão concentrada aí nas fotos do Rafa e tudo mais e eu não quero te atrapalhar. Beijos, tchau! - ela me abraçou e saiu em disparada para fora do meu quarto.
     - Mas, Ya...
     - Ei! Não se esquece de me contar TUDO o que aconteceu e me mandar um print dessa sua conversa com o Rafa! BYEE!!! - Ya apareceu na porta com o cabelo todo bagunçado e arfando como se tivesse corrido uma maratona e depois voltou a correr pra sala. Vai saber...
     Ela era um pouquinho louca às vezes, mas eu resolvi ver sobre o que era que ela tava falando...


         Rafael Soares Genn                                                                                                                         14:51 
       E aí?


    Eu quase caí da cadeira. Pelo menos ali ele queria mesmo falar comigo. Puxei um pouco mais a cortina para ele não ter jeito me ver da janela dele. Depois de pensar um pouco resolvi responder. Éramos amigos - pelo menos eu achava isso - e não havia por que ter medo de conversar com um amigo.


       Thaís Oliveira                                                                                                                                     14:53 
         Oi.

      Rafael Soares Genn                                                                                                                          14:54 
         Você não tá muito afim pra ter um papo comigo, né?
       Eu fiz alguma coisa?


          Ei! Aquilo não era verdade! Ele é que não queria falar comigo!

        Thaís Oliveira                                                                                                                                   14:54  
        Eu que tinha que perguntar isso!
        
         Rafael Soares Genn                                                                                                                      14:55 
          Oxi, como assim?

          Thaís Oliveira                                                                                                                               14:57 
              Ué, porque você que não vem falar comigo. Até outro
           dia você se esbarrou em mim quando tava com um amigo
           aí nem falou comigo direito... E hoje quando você tava aqui
           no meu bloco e disse que ia pro inglês com seu amigo e
           agora ta aí na sua casa, por que você mentiu pra gente?
           Você não tem vergonha de ser meu amigo, tem?

      Eu nem pensei direito no que tinha escrito. No primeiro segundo que se passou depois que eu havia apertado o enter, eu me arrependi de ter enviado. Não queria passar um sermão nele, muito menos daquele jeito! Agora ele ia achar que eu era louca! Ótimo! E ainda por cima eu não fazia ideia do porquê aquilo tudo me incomodava, mas alguma coisa dentro de mim insistia em me pinicar. Comecei a pensar novamente no que Ya tinha dito...

         Rafael está digitando...

     Correção: Rafael estava digitando.
     Provavelmente ele ia dizer que eu era maluca. Mas é claro que ele ia dizer isso! Que outra coisa alguém como ele iria pensar se tivesse lido aquilo? Óbvio que pensariam que era loucura. E é bem provável que ele apagou tudo o que escreveu porque não cabia todos os palavrões possíveis naquele espacinho!
         Rafael Soares Genn                                                                                                                    15:02
           Hum...

     Todo esse tempo pra escrever só "Hum..."?!
         Thaís Oliveira                                                                                                                                15:02 
           Desculpa, eu não quis...



       Achar a palavra certa era meio difícil naquele caso. Talvez eu devesse escrever "Eu não quis que você me achasse uma doida que não bate bem da cabeça". Não... Aquilo era óbvio demais. Que tipo de pessoa que é doida, bate bem da cabeça?

         Rafael Soares Genn                                                                                                                         15:05 
                Desculpa pelo negócio com o meu amigo lá em baixo.
            É que naquele dia a gente tava c/ pressa pra ir pro inglês
            porque a mãe dele tinha chegado atrasada por causa 
            do trabalho dela. E hoje no seu bloco, eu ia sim pro meu
            inglês, eu não menti não. Só que tipo, quando eu cheguei
            na casa do meu amigo, a mãe dele tava passando mal pra
            valer. E a minha não tava em casa, nem meu pai... E o inglês
            é muito longe daqui pra ir a pé ou de metrô já que eu nem
            sei qual é a estação que dá lá... Daí eu voltei pra casa...
            Foi mal se vc pensou q eu ñ queria falar com vc... É por
            isso então q vc tá c/raiva ñ é?

     Eu bati a palma da mão na testa. Ai, caramba, como eu era idiota! E eu ainda tinha chamado o garoto de mentiroso! Eu respondi o mais rápido que pude pra tentar concertar as coisas...

        Thaís Oliveira                                                                                                                                    15:09 
               Eu não tô com raiva!!!
           Eu juro que não quis dizer (escrever?) aquilo tudo,
           desculpa! É só porque eu tô meio estressada com as 
           provas e a minha relação com minhas amigas não tá...
           digamos... Num bom momento...

         Rafael Soares Genn                                                                                                                        15:11  
                Hum...
            Tha, você tá fazendo alguma outra coisa agora sem ser
            falar comigo? Porque daqui do meu quarto não dá pra
            ver através dessa sua cortina...

     Então ele já sabia que nossos apartamentos eram "vizinhos de janela". Hum... Graças a Deus a Ya não estava lá pra começar a enfiar minhocas na minha cabeça.
                   
        Thaís Oliveira                                                                                                                                     15:13 
             Hum....
           Não, por que?

         Rafael Soares Genn                                                                                                                        15:13  
            Mas vai fazer alguma coisa, sei lá...
         Tipo sair ainda hoje?

          Thaís Oliveira                                                                                                                                  15:14 
             Não que eu saiba, mas por que?

          Rafael Soares Genn                                                                                                                      15:15 
                Pq tipo eu tava pensando se você não quer ir no 
            Park Shopping pra gente conversar melhor lá...
            Quero dizer, tem uma estação de metrô aqui perto e tem
            uma que dá em cima do shopping. Eu sei ir até lá, pq tipo 
            dá direto...

      Pensei um pouco antes de responder. O que a Lice diria se estivesse ali comigo? É bem provável que ela diria "Eu nem consigo acreditar, Thaty ele é muito fofo. Vai lá" e com certeza sorriria mostrando suas covinhas, que era algo que eu sempre tive inveja dela, porque sempre quis ter.
     O que a Tori diria? Bem, talvez ela gritaria comigo por ser tão lerda pra responder e deixar o garoto esperando.
     Pelo o que eu já conheci da Ya, ela também gritaria, só que de emoção e com certeza faria alguma relação com o fato de ser uma hora e minuto igual exatamente quando ele perguntou se eu queria ir a algum lugar - mesmo sendo um shopping lotado, e não tem nada demais em um shopping lotado - com ele.
     Agora a Dani, pelo o que eu também acabei de descobrir, me mataria.
     Eram 3 a 1.
     4 a 1. Porque eu, com aquela coisa dentro de mim que fazia eu me sentir estranha. E tinha uma voz chata na minha cabeça que dizia que eu devia aceitar.

         Rafael Soares Genn                                                                                                                      15:25 
            Você ta aí?
         Se você não quiser, tudo bem...

        Thaís Oliveira                                                                                                                                    15:25 
           Sim! Eu vou sim! Desculpa, eu fui avisar a minha mãe...

         Rafael Soares Genn                                                                                                                       15:28
            E ela deixou? Pq sei lá né... Da última vez q eu falei c/
         ela...
          Thaís Oliveira                                                                                                                                 15:28 
             Ela disse que eu posso ir sim...

           Rafael Soares Genn                                                                                                                    15:30 
             Te vejo lá no hall então, blz?

     Eu saí correndo em direção ao armário. Que tipo de roupa se usa numa ocasião dessas? Minhas roupas normais eram tipo calça jeans, blusa e All Star. Claro que eu não ia com elas, tinha que ser algo diferente... Talvez um vestido? Escolhi dois muito lindos, um branco e um preto, de alcinha com a saia um pouco mais acima do joelho. Eu não conseguia decidir qual usar.
     Provei o preto primeiro e ficou simples demais.  Tentei o branco e ficou claro demais, além de que qualquer coisinha ele iria se sujar. Botei o preto de novo. Faltava alguma coisa tipo um acessório...
     Procurei na minha caixinha desses tipos de coisas. Eu já usava um colar simples com pingente de estrelinha que ganhei da minha tia quando era pequena. Não quis nem pulseira nem anéis. Encontrei um cinto de lacinho rosa e coloquei-o mais ou menos na altura da minha cintura. Deu mais charme ao meu vestido. Eu até que gostei. Peguei uma das únicas sapatilhas que tinha que por sinal era rosinha e combinava com o cinto. Logo depois peguei uma mini bolsa tiracolo e coloquei minha carteira, o celular e as chaves de casa. E também um brilho labial vermelhinho pra dar um toque colorido nessa minha cara pálida.
     Devo ter demorado muito tempo porque quando cheguei ele já estava lá largado no sofá. Quando me viu, se levantou, sorriu e me cumprimentou dizendo que tinha gostado da minha roupa. Eu corei, além de ninguém nunca ter elogiado minha roupa antes, eu, sozinha, que consegui combinar alguma das coisas que tinha no meu armário.
     Andamos juntos até o metrô. O shopping era um pouco longe mas eu não me importava com essas frescuras de ir de carro chique. O Rafa só tinha 16 anos e ainda nem sabia dirigir, mesmo que ele fosse fazer 17 ainda aquele ano...
    Péssima ideia. Péssima ideia ter vindo de vestido! Ainda mais no metrô onde ninguém podia ceder um lugar pra um idoso ou uma mulher grávida! Quanto menos para uma garota baixinha com um vestido tendo que apoiar em uma porta meio transparente que tanto do lado de dentro como do lado de fora era possível ver o que se passava. A minha sorte era que o Rafa ficara do meu lado conversando sobre qualquer coisa pra me distrair.
     Quando chegamos, ele me disse que tinha uma coisa pra me mostrar que achava que eu iria gostar. Eu fiquei até surpresa porque na verdade eu esperava que ele parasse na frente do Mc Donald's pra tomar uma casquinha ou algo assim. Ele pegou a minha mão e saiu me puxando pra dentro do shopping e tudo o que eu tinha que fazer era aprender a correr de vestido e sapatinhas. 
     Minha curiosidade rondava na minha mente: O que será que era aquilo que ele queria me mostrar?

:)) 
Bia