quarta-feira, 18 de julho de 2012

Musicfic

Bia disse: 
Oii! 
O nome da postagem já diz bastante coisa né? Eu fechei já a enquete, porque tive uma ideia melhor. Não vou mais fazer fanfics, porque é meio cansativo pensar em cada capítulo, não que eu não goste, na verdade aco super legal. Mas não sei se lembram, que no começo da minha fic (a da Mari) eu escrevi que me baseei em 2 músicas, certo? 
Então, dessa vez eu pensei em criar uma história curta, de um ou dois capítulos baseados na própria letra da música, por isso vou chamá-la de musicfic (isso existe? pq se não to fazendo). 
Me deram uma ideia de começar com Give your Heart a Break da Demi Lovato, então, assim que eu tiver uma ideia da história eu vou dar uma "estudada" na letra da música e criar uma história, ok? Talvez não faça exatamente agora, mas daqui a alguns dias ou semanas não sei, só sei que será quando a inspiração bater a minha porta. 
Se alguém gostar da história e quiser que eu escreva outra, aí me diz a música e o artista que você quer que eu "estudo" a letra também e crio uma história. :)

Bia

terça-feira, 17 de julho de 2012

Minha fanfic Capítulo 10 - capítulo final

Bia diz:
Oii!
Primeiro: desculpa pela letra, depois eu ajeito ok?
Segundo: to sabendo que faz quase dez dias q eu não posto, mas eu avisei que tinha voltado mais não totalmente. Enfim tem uma coisa que eu quero dizer: esse capitulo infelizmente é o último da fanfic :/ eu sei, tem poucos capítulos, mas era pra ser poucos mesmo ta? Esse capitulo aqui pode ser que fique um pouco maior ou não né, mas se vocês estao ansiosos para o final e pra saber o por que do Igor ta daquele jeito, nao deixem de ler! Hihi bora pra história:

WHEN YOU'RE GONE


 Capítulo 10 - final 
Baile: vou ou não vou?


    Depois daquele dia na casa do Igor eu não o vi mais, na verdade não conseguia nem olha pra ele. Não que ele tenha feito alguma coisa de errado, mas mesmo não sabendo o que é algo me diz que é culpa minha. Eu fiz a prova de fisica que foi no mesmo dia que a prova de química, mas eu resolvi prestar atençao só na matéria dessa vez. A prova parecia estar facil. Logo depois, quando eu terminei de fazê-la já tinha um gabarito grudado fora da sala e pude contar meus pontos. Ate agora sem contar com as questoes de escrever, eu tirei 8.1. Fiquei feliz com a nota mesmo ainda nao sendo a final (aquela que vai pro boletim) eu consegui recuperar na matéria e aumentar a minha média pra passar de ano.
   A Carol está meio esquisita ultimamente. Ela foi me visitar no dia em que voltei pra casa chorando e ficou meio que com raiva do Igor por me fazer chorar, mas no dia seguinte ela se acalmou. Ela disse que depois da recuperação eu tinha que passar na casa dela, era uma coisa muito importante que ela tinha pra me contar. Hum...
    A mãe dela estava lá pra me buscar e depois fui direto para o quarto dela, que meu deus acho que deve caber dois do meu quarto ali dentro!! A Carol me perguntou bem rapidinho sobre a prova, eu disse que já tinha passado e tals e ela me deu um abraço rápido dizendo que sabia que eu ia conseguir. Porém o assunto que ela queria conversar era outro...
    - Muito bem... Eu quero fazer umas perguntas pra você tá, mas responde a verdade viu?
    - Ta... - eu fiz que sim com a cabeça -.
    - Você e o Igor são amigos a muito tempo, certo?
    - Hum... Sim, mas por que?
    - Shi.. Eu que faço as perguntas por aqui, mocinha, você só tem que responder.
    Eu suspirei, mas deixei ela continuar com o jogo estranho dela.
    - Desde quando ele começou a ficar assim, diferente?
    Nem precisei parar pra pensar, a resposta estava na ponta da minha língua!
    - Desde que eu tive aquele pesadelo...
    - Hum... - ela disse pegando um bloquinho de papel e uma caneta da estante e começou a escrever - E ele sabia desse seu pesadelo?
    - Que eu saiba não...
    - E quando você perguntou pra ele sobre isso o que ele disse?
    - Que não tinha nada a ver comigo, que era culpa dele...
    - O que ele refere como sendo "culpa dele"?
    - Também queria saber... Carol posso saber o por que dessas perguntas, você ta me deixando mais agoniada!
    - Espera aí... Só mais uma pergunta... O que você acha que fez pra ele ficar desse jeito com você?
    - Ah sei lá né Carol, de ruim acho que foi só eu ter deixado ele quase cair quando a gente tava dançando, não sei...
    - Dançando?
    - É... Ele tava me ensinando a dançar valsa, devia ser pra treinar pro baile ou pelo menos ele queria que eu parasse de chorar por causa do Vitor...
     - E tinha mais alguém com vocês?
     - Não, isso foi quando você e a Aninha deixaram ele cuidando de mim lá em casa, lembra?
     - Hum... Ok dona Mariana, você está liberada!
    Quando o "jogo" acabou ela anotou mais algumas coisinhas no caderninho e voltou a ser a Carol de sempre assim que desceu pra fazer um lanche na cozinha. O bolo de chocolate que a mãe dela faz é maravilhoso! Ela não me disse de jeito nenhum o por que das perguntas, parecia até que ela tava tentando investigar um caso...
     No dia seguinte já não tinha mais aulas porque só era recuperação e sexta a noite seria o baile. Depois do convite da banda de cantar com eles, eu fiquei meio que em dúvida se ia ou se não ia. O ruim é que eu não tinha roupa nenhuma e não tinha nenhum salão bom perto da minha rua.
     Resolvi dar uma andada de bicicleta pelo parque. Andei até lá de boa com a brisa que estavam balançando meus cabelos. No parque a melhor coisa que tem é ver o lago onde está cheio de verde por perto e passarinhos cantando perto dos nossos ouvidos. Era o melhor lugar onde eu podeia estar pra relaxar aiai...
     Fiquei um bom tempo por lá, só para apreciar a paisagem mesmo. Lá pras 12:30 meu celular vibrou. Era minha mãe me chamando para almoçar. Montei na bike e comecei a pedalar de volta pra casa. O caminho ao qual eu passava para a volta, era perto do prédio do Igor. Eu olhei pro lado como sempre e fiquei olhando para o predío verde espelhado. Vi um menino na frente da portaria conversando com uma garota que me parecia alguém familiar.
    Assim que me dei conta de quem era, eu freiei a bicicleta e quase caí, mas consegui me segurar e me escondi atrás de umas caixas de lixo, que graças a Deus não estavam fedendo muito. "Aquela ali é a Carol? E aquele é o Igor?". Não dava pra ouvir o que eles conversavam mas sem dúvida era algo estranho, a Carol nunca ia no prédio do Igor. E ela estava segurando um bloquinho e uma caneta e escrevendo alguma coisa nele. Espera... Ela estava mesmo investigando?...
   Um BIP no meu celular me assustou. Uma mensagem da minha mãe apareceu "Filha, onde você está? O almoço já está pronto!". Peguei a bicicleta de novo e comecei a pedalar olhando pra frente tentando não chamar a atenção dos dois.
    O almoço estava ótimo, mas eu não estava com muita fome, mas mesmo assim comi alguma coisinha e fui pro meu quarto. Por que agora a Carol também começou com essas estranhesas? Estranho, na verdade, é ela não estar em uma loja de vestidos, sapatos e acessórios procurando a roupa perfeita pro baile que ela com certeza iria. Já era quinta feira, véspera do baile... E do meu aniversário também...
     À tarde eu estava totalmente atoa, e pra variar meu celular tocou de novo me assustando, que isso gente, resolveram me amar assim de um dia pro outro? Era a Carol. Xii...
     - Vem pra minha casa agora!
     - Mas por que?
     - Nada de respostas até você vir! E vem looooggooo! É muito importante!!
     Depois ela desligou o telefone e eu ainda fiquei um pouco tonta. Meu Deus o que leva uma menina a gritar tão alto assim no celular? Mas já que ela tava implorando que nem louca e quase estourando meus timpanos eu resolvi trocar de roupa e fui andando até lá, era só umas duas quadras.
     - Que foi? - eu perguntei assim que a vi na frente da portaria do prédio dela esperando impaciente -.
     - Vem comigo.
     Ela me levou pra cobertura do prédio dela onde eu nunca tinha ido antes. Quer dizer, ela morava na cobertura e tals, mas eu só tinha ido até o andar de quartos, a corbertura era outra coisa... Tinha uma sala enorme, com luzes especiais e muito espaço. Havia um sofá e uma mesinha que deve ser usada pra festas. Ela me levou até lá dentro e pediu pra que eu sentasse no sofá.
     - Não me mate por isso! Você vai entender por que depois! - aí ela fechou todas as curtinas da cor vinho meio escuro saiu e trancou a porta me deixando presa lá dentro só com uma janelinha aberta pra respirar. Mas o que diabos...?
     - Mari? - virei pra trás pra ver quem tinha falado comigo, apesar da voz ser super reconhecível... -.
     - Igor?
     - O que aconteceu com você? Ué... Parece que você tá bem... - ele disse com uma cara de preocupado -.
     - ãhn? Como assim?
     - A Carol disse que você tava passando mal, e que tinha caído e machucou feio e disse que você tava aqui, aí ela disse que você taria do banheiro e eu fui até lá e aí você apareceu aqui e... Você não parece machucada...
     - Mas eu não tava passando mal e nem me machuquei... hum...
     "Carol..." a gente disse junto e gritando.
     Então esse era o plano dela. Que a gente ficasse trancado em uma sala, pra hum... conversar...?
     - Mas e se eu tivesse mesmo machucada... O que você ia fazer? Quer dizer... você tava me odiando...
     - Eu não tava te odiando... E sei lá o que eu iria fazer se você tivesse machucada, mas eu tava preocupado. Eu nunca tinha visto você se machucar feio a não ser na terceira série e você tava sangrando muito, nunca mais faça isso!
     Alguém bateu na porta e a gente olhou na direção do som. Um papel foi jogado por debaixo da porta. Eu peguei o papel e li. O que a Carol queria dizer? Estava escrito: " Quer uma ajuda pra curar machucados? Minha mãe sempre dizia que com um beijinho sara...".
     O Igor leu e ficou rindo, e eu fiquei com cara de tacho, eu não tava entendendo nada...
     - Mari posso te perguntar uma coisa?
     - O que? 
     - Você vai no baile com quem?
     - Ninguém. Eu não vou no baile.
     - Por que não? Aquela banda não chamou você pra cantar com eles? Tipo, se eu aprovo, você canta muito bem sabia? 
     - Hum...
     - Ei... Acho que a Carol pode ter meio que razão por trancar a gente aqui...juntos - ele começou de novo como se não quisesse que a nossa conversa morresse - Eu tinha mesmo que falar com você...
     - Então você vai me contar o por que você tava daquele jeito todo estranho, né?
     - Desculpa se você achou que eu tava de odiando... É que você tava me fazendo sentir estranho e bom... eu não conseguia prestar atenção nas matérias e acabei ficando de recuperação e aí eu tive que me afastar de você...
     - Explica isso direito. - eu quis saber -.
     Em vez de responder ele me abraçou e depois começou a me guiar numa valsa lenta e sem música mesmo, como no dia que a gente foi no home theater.. Eu acompanhei a dança mesmo não entendendo nada. Ele deu um beijo na minha bochecha e depois parou de dançar e ficou com uma expressão meio séria.
     - Mari é que... Eu não sei como vou falar isso mas, não quero que me odeie depois tá?
     - E...
     - Eu acho que você é uma amiga muito especial, você sabe disso né?
     - Hum...
     - Olha Mari, desculpa se eu fui um idiota, desculpa se eu não consigo fazer você sorrir, desculpa se eu te fiz chorar, desculpa por me afastar de você, desculpa por não saber o que eu tava sentindo... enfim... desculpa por estar louco por você e não poder fazer nada...
     - Pera... Você quer dizer que...
     - Que eu gosto de você... mais do que você pensa...
     Acho que isso nunca ia passar pela minha cabeça... O Igor gostando de mim, bem... claro ele era muito legal e atensioso e um ótimo amigo mas, não sei por que nunca pesei nisso antes...
     De novo eu me senti como se a gente estivesse naquele dia do home theater. Quando ele tinha dançado comigo e depois ficou olhando pra mim e chegando mais perto, brincando com o meu cabelo...
     - Seu cabelo é tão macio e... lindo... Você é tão linda...
     Eu não sabia o que estava acontecendo comigo, mas eu me sentia diferente, eu estava suando e meu coração estava batendo uito rápido eu não sabia o que podia acontecer, mas sentia que se o Igor tivesse no meio tudo ficaria bem...
     Ele estava tão perto que eu podia sentir sua respiração, o abraço já estava tão apertado que eu comecei a sentir calor. "O que está acontecendo com você Mariana?" eu me pergutava. "Você está gostando do seu melhor amigo?" E ele tá tão perto... "Você tá gostando que não tem mais quase distância nenhuma entre vocês?"... Iventa um assunto porra Mariana, você tá ficando maluca...
     - Hum... Que foi que você ta me encarando?...
     - Seus olhos são bonitos. Não só seus olhos mas seu nariz suas orelhas, seu queixo, sua boca...
     Ele chegava mais perto, mas eu não conseguia me mover, tudo parece tão rápido. E... Caramba quantos pouco espaço que tem agora entre a gente e por que eu não consigo me mexer e nem quero me mexer? Por que eu to gostando tanto disso tudo se tudo ainda é uma surpresa pra mim? Por que eu to pensando sem parar como se eu tivesse maluca? Por que...
     - O que é isso que você tá fazendo? - ouvi a voz da mãe da Carol bem alta escoar pelo salão, eu e o Igor nos soltamos tão rápido que eu acabei caíndo no sofá, e com a cara vermelha sem dúvida - Carol, o que você tem na cabeça pra prender seus amigos numa sala fechada, sem nem ventilação direito! Você quer matar eles por acaso?...
     - Mas mãe... É que você não entendeu... Eles tavam se entendendo de novo e não queriam que ninguém incomodasse... - a Carol insistia enquanto eu e o Igor rimos da cara dela -.
     - Tá tudo bem Dona Michelle, a gente já se entendeu... E bom... Eu já to de saída...
     - Quer que eu te leve até a sua casa? - o Igor agora estava mais fofo do que nunca -.
     - Não... Brigada mesmo, mas é logo aqui, eu posso ir sozinha - na verdade eu tentava achar uma desculpa que não o ofendesse mas me livrasse dele -.
     Eu gostava muito do Igor, como amigo, claro. Mas ultimamente eu fico pensando se esse "gostar" não era um pouco mais do que amigo e eu que não enxergava.  Eu precisava pensar um pouco sozinha. Agora estava tudo confuso e eu não entendia mais nada...
     Fui dormir cedo, mas em compensação fui acordada cedo também... Claro não podia faltar o parabéns pra você. Ê eu estava fazendo 15 anos e de presente me acordam cedo com uma gritaria louca pulando na minha cama. As meninas estavam lá, minha mãe e o barulho do telefone tocando... As duas cantaram com quem será... E adivinha quem foi? O Igor... Pois é, a Carol já devia saber de tudo já que estava escutando por gtrás das portas porque foi ela mesma que nos trancou lá e depois contou tudo pra Aninha como babado do ano...
     Elas disseram o que eu iria fazer no meu aniversário... Dessa vez elas fariam o roteiro do dia e não eu. E adivinha aonde é a primeira parada? A loja de vestidos muito chique! Eu falei do meu pesadelo daquela vez, mas elas nem ligaram, separam uma roupa pra mim e me forçaram a sair de casa!
     Foi tudo muito igual ao sonho mesmo! Eu me assustei por um tempo. Será que eu virei oráculo que prevê o futuro? Eu carreguei milhões de vestidos coloridos em meus braços, andando bastante pela loja e sendo a juri dos que elas provavam. Acabou que elas acharam o que elas queriam... A Aninha um vermelho de alcinha, a Carol com um vestido degradê de azul longo tomara que caia e antes ela tinha provado um lilás com uma alça toda detalhada tão lindo que eu me apaixonei na hora que botei os olhos nele! Já tinha visto uma vez no sonho, mas ao vivo assim ele mais perfeito ainda! Mas infelizmente custava caro...
     Como no sonho eu não tinha dinheiro pra comprar, mas a Aninha acabou mesmo passando na minha frente e comprando com o cartão de débito dela. Depois a Carol passou numa loja de sapatos e acho aquele perfeito que combinava com meu vestido novo e apesar de estar num bom preço que eu poderia pagar, ela quase que gritou comigo que queria comprar um presente pra mim. Não sei bem se elas estavam fazendo isso porque realmente queriam, ou era porque eu tinha contado do meu sonho e elas quiseram "realizá-lo", espero que pelo menos esse não termine com todos contra mim e me odiando do nada.
     A parte diferente é que a gente não saiu da loja e do nada e apareceu na festa. A minha mãe nos levou de volta pra casa para almoçar uma lasanha de molho vermelho muuuuuuito boa e depois já mais pra tarde, fomos no salão fazer maquiagem e cabelo. E eu nem pude falar nada, até a minha mãe queria que eu fosse nesse baile, tanto que quando a banda ligou lá em casa só pra confirmar pra levarem um microfone a mais, a minha mãe disse que eu ia sim.
     O salão é muito entediantem não sei como elas conseguem ficar horas lá, sério! As cabeleleiras mexeram muito no meu cabelo e fizeram cachinhos e prenderam em um coque chique alto com tranças e duas mexas enroladas caindo do lado no meu rosto. Eu pedi pra elas que não exagerassem na maquiagem. Eu tossi muito com o pó que elas passaram em mim. No fim acabou que colocaram uma sombra bem clarinha de leve, um gloss cor de cereja, um pouco de blush rosado e muita base em pó.
     Saí de lá me sentindo uma barbie fazendo apresentação em um circo, mas as meninas me disseram que eu tava muito linda e que não tinha nada de exagero. Eu preferi acreditar nelas do que ficar no meu pessimismo de sempre só dessa vez, porque eu já tava sendo forçada a fazer coisas que não queria no meu aniversário e estar de mal humor niguém merece. 
     Já era meio anoitinha quando minha mãe tirou meu vestido e o sapato que eu usaria no baile da sacola. Eu coloquei-o com cuidado e depois olhei pro espelho. Era incrível como isso tava acontecendo comigo, mas eu me sentia bonita, o que era um bom sinal.
     A noite chegou e a lua sorriu no céu. Era a nossa hora. Minha mãe passou o dia como nossa motorista, e nos levou também pro baile, mas antes tirou uma foto de nós três juntas e não sei quantas mil só minhas. Era uma emoção muito grande pra ela, afinal era meu aniversário de quinze anos e o baile da escola acontecendo ao mesmo tempo, talvez eu entenda um pouco como ela deve se sentir.
     O baile já tinha começado e a banda estava preparando os instrumentos pra tocar. Minhas amigas se perderam no meio das pessoas e adimiravam a decoração que eu já havia visto antes (mesmo que num sonho futurísco muito estranho) por isso fui direto falar com eles.
     Os homens só estavam esperando eu chegar pra cantar com eles. Quando o baterista avisou que a primeira música ia começar as luzes escureceram e ficaram alguns holofodes coloridos caminhando entre as pessoas de todo canto. Eu me senti nervosa, como nunca me senti na vida, nem mesmo pra apresentar um trabalho na frente da turm inteira. Eu nunca tinha cantado pra muita gente antes, e nunca tinha cantando com uma banda, quer dizer... eu cheguei a ensaiar com eles nas aulas de música e tal, mas lá eram só eles ouvindo não uma multidão de gente.
     Começamos com umas músicas mais agitadas, fizemos duetos (eu e o vocalista), cantamos algumas músicas que o pessoa pedia na hora, desde que eu soubesse a letra claro, e no fim terminamos fazendo um cover acústico de I Won't Give Up do Jason Mraz, onde todos dançavam lentamente com seus pares. Depois disso o DJ assumiu o nosso lugar e eu resolvi procurar a Carol e a Aninha, e bom... já sabia onde elas estavam. Com as bebidas. Fui lá meio receosa de que elas me tratassem mal, mas tudo ocorreu bem e tudo bem normal. Quer dizer faltava uma única coisa...
     - Me concede essa dança, princesa? - uma voz masculina apareceu atrás de mim, exatamente na hora em que uma valsa começou a tocar ao fundo -.
     Eu virei e lá estava ele. A pessoa que faltava naquela festa. O Igor e sua vontade doida de me chamar pra dançar. Eu aceitei formalmente rindo, mas eu falava sério. Eu nem consegui pensar muito no que tinha acontecido no dia anterior. Mas ele estava muito feliz, e isso automaticamente me fazia me sentir feliz também. Agora eu não precisava de perguntas, eu só tinha uma afirmação. Sim, eu gostava dele mais do que um amigo.
     Levei-o até um canto menos movimentado da festa. Eu precisava conversar com ele um pouco longe daquela multidão. Ele me deu parabéns e disse que tentou ligar pra mim de manhã, mas não tinha ninguém em casa. Eu sorri só de saber que ele nunca esquecera o dia do meu aniversário...
     - Todos os meus melhores amigos me deram presentes de aniversário... Menos você. Nada mais justo do que eu te pedir o meu presente, né? - eu disse em tom de brincadeira -.
     - Hum... É, acho que você tem razão. Amanhã eu passo na loja bem cedo e a tarde eu te trago, pode ser? Me diz o que você quer que eu vou lá coprar. Quer dizer... Sabe que eu não sou lá rico como suas amigas, aí eu não posso comprar uma coisa muito cara, mas...
     - Você não precisa sair daqui pra me dar o presente perfeito.
     - Então... O que você quer de presente? - ele me olhava pensativo -.
     - Me beija.
     - Quê?
     - Me beija - eu repeti -.
     Ele chegou mais perto, hesitou por um tempo, mas depois me deu um beijo... Só que na bochecha. Claro que as minhas bochechas devem ter ficado vermelhas. Eu sorri.
     - Igor... Quero que você me beije... do jeito que você sempre quis me beijar...
     - T-tem certeza? - ele olhou pros lados percebendo que todos do baile tinham parado para encarar a gente, mas eu não me importava com as pessoas, pra mim elas nem pareciam estar ali -.
     - Tenho. - confirmei -.
     Ele então me agarrou pela cintura e me puxou mais pra perto dele. Eu automaticamente coloquei meus braços acima de seus ombros e minhas mãos acariciavam os cabelos que cresciam em sua nuca e assim (finalmente) nossos lábios se tocaram.
     Eu sorri enquanto ele ainda me beijava.
     - Que foi? Fiz alguma coisa errada? - ele perguntou também sorrindo -.
     - Na verdade agora eu descobri uma coisa que antes eu não sabia...
     - Hum... E o que você descobriu?
     - O por que que desde de pequena eu sonhava em ser uma princesa...
     - E... por que?
     - Porque eu sempre quis que você fosse o meu príncipe.






EEEEEEEE ACABOU A FIC? E AÍ O QUE ACHARAM? GOSTARAM DO FINAL DE AMORZINHO HAHAHA desculpa se ficou meio besta ou grande demais não sei.. ops.. kk

Bia

    

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Minha Fanfic capítulo 9

Bia diz: 
Oii! 
Assim não voltei exatamente voltando, mas acho que ta meio que na hora de postar o capítulo 9 Da fic né? Kk quem aí ta querendo ler logo hein??
 Ps: desculpem pela letra, depois eu melhoro ta? 


 WHEN YOU'RE GONE 

 Capitulo 9 
 Estudos e outros assuntos


 Segunda. Ok, pra dizer a verdade eu NUNCA fiquei tão ansiosa pra uma segunda feira, sério. Eu sabia que não era nenhuma maluquice minha meu melhor amigo estar me tratando mal e me ignorando,mas a pergunta era por que? Esse era o motivo de eu estar querendo que segunda chegasse logo, porque se não me engano era esse o dia que eu iria ir na casa dele pra estudar... Mas deve ter um jeito de desviar o assunto da matéria.. Tem que ter... 
  Não dava pra prestar atenção nas aulas, mas pelo menos não tinha mas muitas matérias difíceis, só revisão para as provas... Eu devia estar prestando atenção mas ah... 
  Não demorou tantos séculos pra acabar as aulas. Passei em casa pra almoçar e tirar o uniforme da escola porque ninguém merece sair pra todo lado com aquela roupa nojenta de suja... Tomei um bom banho e fiquei pensando um pouco na vida, essa é sempre a melhor hora para pensar né? Enfim, troquei a roupa, peguei meu livro e caderno de física, avisei a minha mãe que ia estudar na casa do Igor e saí andando até lá.
  Não demorou muito e eu já estava ali na frente da portaria do prédio dele. O porteiro de lá já me conhecia, e me deixou entrar assim que me viu, como sempre com um sorriso em seu rosto. O som da campainha deles me deixou ainda mais ansiosa, eu até tinha esquecido de preparar um roteiro do que eu iria perguntar, mas agora deixa, vai ser tudo de improviso mesmo... 
  Igor atendeu a porta. Não me surpreendi que não tivesse mais sorrindo ou feliz com a minha presença. Mas tinha algo de diferente... Era impressão minha ou ele estava com olheiras? 
  - Oi Mari, que bom te ver - a mãe dele sempre simpática - O Igor gosta de estudar numa sala lá em cima, acho que você sabe onde é né? Não vou atrapalhar vocês tá? 
  Ele não falou nada desde que eu cheguei, parecia até que tinha feito um voto de silêncio... 
  - Trouxe o livro? - finalmente ouvi a voz dele -. 
  - Aham. Aqui..
  - Que bom...
  De novo um silêncio profundo caiu sobre nós e sinceramente, eu não estava gostando disso, mas resolvi não revidar... Estudamos quase o livro inteiro, a professora de física tinha razão... Ele explica muito bem, eu consegui entender melhor a matéria. Depois disso mais silêncio. Eu até que devia ir embora, mas estava esperando uma deixa pra começar outro assunto... 
  - Igor... Você não dormiu essa noite não foi? 
  - Não direito Mari... Por que? 
  - Você tá com olheiras... 
  - É to sabendo... 
  - Mas porque não conseguiu dormir direito? 
  - Nada de importante... Então já terminamos de estudar né, então... 
  - Eu vou embora, mas não antes de saber o por que você ta tão assim comigo. 
  - Não tem nada com você.. 
  - Então por que...? 
  - Eu só não... 
  Ele olhou pro chão. Estava tenso, e parecia estar com raiva, como se quisesse falar alguma coisa mas não podia. Ele se levantou e virou de costas pra mim. Ele grunia como se estivesse com muita dor, mas não queria chorar. 
  - Não o que? 
  - Não... Não posso te contar Mari...
  - Por que não? Eu fiz alguma coisa? 
  - Eu já disse que você não fez nada... É minha culpa tá agora pode...? - ele apontou pra porta da sala -.
  - O que é sua culpa Igor? - eu insisti -. 
  - Mari eu não quero falar sobre isso... 
  - Mas... 
  Eu lembrei de sexta que ele parecia estar mesmo mal, mas era como ninguém pudesse ajudá-lo. E em vez de me bater como eu imaginava! Ele tinha me dado um abraço. Eu tive que apelar então... Eu sou uma pessoa muito sentimental e por qualquer consinha eu choro. As lágrimas vieram e eu não segurei, deixei-lãs rolarem pelo meu rosto. Antes de sair pela porta eu o abracei com força mesmo e fiquei meio que na ponta do pé pra falar no ouvido dele: " Tudo bem que você não quer me contar... Só espero que você fique melhor, promete que vai ficar melhor?" 
  Eu sai do prédio sem mesmo esperar as lágrimas secarem. Fui correndo até o meu quarto, deitei na cama e chorei ainda mais, até dormir. Dizem que as lágrimas é um jeito do coração tentar aliviar um pouco a dor. 
  Mesmo que ele dissesse mil vezes que não era minha culpa, eu sentia como se fosse. Queria tanto saber o por que... 




Ta aí o capitulo 9, desculpa parar numa parte dessas mas tava meio que sem inspiração pra esse capítulo...


Bia