domingo, 30 de dezembro de 2012

Capítulo 11 Nova Fanfic

Caraaaaa mais de um mês que eu não escrevo a Fanfic não é? Meu Deus como vocês conseguem esperar muito? Quer dizer isso se vcs estavam lendo né? 
 Eu tive que sair um pouco daqui e parar um pouco com a fic porque eu tinha que resolver outras coisas que na verdade ainda estou resolvendo... Mas assim vou postando bem devagar cada capitulo da fic... Mas vou postar nem que demore muito. 
  O blog vai ficar só por isso mesmo tudo bem? Coisas e textos escritos apenas por isso mesmo, sem lojas, propagandas ou coisas de parceria.. Mas espero que gostem dos textos ;)



    Fanfic Momentos da Vida

Capítulo 11

   Ya pode lá em casa hoje?
   
   Mandei uma mensagem pra Ya enquanto sentava no banco da frente da escola. Eu mal conseguia respirar. Aquele negócio do auditório me arrepiou muito. Credo. Não sei se volto lá tão cedo.

   Não posso. Já to em casa, mas vou sair daki a pouco...

   Hum... A mãe dela já tinha ido buscá-la depois da prova e agora ela me diz que já vai sair de novo. Que ótimo. Eu precisava conversar com alguém. Precisava entender que coisa bizarra tem dentro daquele auditório.
    - Oi... - ouvi uma voz atrás de mim.
    - Hãn? - eu me virei para ver quem era. Reconheci seu rosto depois de alguns segundos. Um dos amigos do Rafa.
    - Acho que você deixou cair por aí... - ele disse me entregando alguma coisa.
    Minha carteirinha da escola. Como eu deixei a minha carteirinha cair? Olhei para a minha bolsa de volta e procurei por ela. Realmente não estava lá. Aquela era mesmo a minha carteirinha...
     Olhei para cima enquanto ouvi um barulho de buzina da vã perto do estacionamento. Enquanto andava pela rua olhei para um rosto conhecido andando do meu lado. Quando olhei pra ele, seu rosto exibia um sorriso. Naquela hora eu não tive dúvida de que era ele quem achara minha carteirinha e não o amigo dele.
     - O Paulo já te deu a carteirinha? 
     - Já... - eu ainda estava com ela nas mãos.
      Ele pegou-a da minha mão e olhou pra minha foto. Eu tive vontade de morrer. Eu tava horrível naquela! 
      - Você saiu bem na foto - ele disse passando o dedo na fotinha. 
      - Que dia é o seu aniversario? Porque eu acho que eu vou ter que te dar óculos de grau de presente...
      - Haha não. É serio ficou legal...
      - E onde é que você achou isso? - eu tentei mudar de assunto olhando para o quão longe estávamos do estacionamento.
      - Na cabine do auditório... - nesse momento ele olhou diretamente pra mim e sorriu de um jeito que mataria qualquer garota.
      Então era isso. Era ele que estava lá na cabine comigo. No escuro. Zoando os amigos, mas ainda assim do meu lado.
      Quando ele me deu a carteirinha nossas mãos se tocaram novamente. Só que dessa vez ele não parecia muito interessado em soltá-las tão cedo. A mão dele estava gelada. Um gelado bom. Ótimo. Agora eu também fiquei maluca por mãos...
      - Vocês... V-Vocês... - uma voz familiar soou atras de nos. No mesmo momento ele soltou suas mãos das minhas...
      - Dani... Não é nada disso que você tá pensando...
      - Dani... - quando eu a olhei, ela já estava correndo  volta para a escola e chorando. Ótimo. Agora ela realmente achava que eu era uma amiga traíra.
      O barulho de buzina da vã soou mais alto. Na verdade das duas, a minha e a do Rafa. Eu corri para a minha bem rápido.
      Chegando ao meu prédio eu sai correndo subindo pelo elevador sem esperar pelo meu "vizinho de janela" chegar. Tentei nao expressar muito meus sentimentos, para que as perguntas da minha mãe só se restasse a "como foi na prova?".
       Mandei mais algumas mensagens para a Ya mas ela nao respondeu. Eu precisava conversar com alguém. Precisava entender o que foi aquilo tudo. Precisava desabafar. De repente uma luz veio na minha mente. Ainda bem que o MSN ainda não tinha sido excluído. A Lice estava on line. Eu quase dei um pulo de alegria. Quem eu mais precisava conversar era com a menina que desde de pequena me conhece tão bem...

       Thaís diz:
        Oi...

        Lice diz:
        THATYY!! OIII!

        Thaís diz:
          Que bom que você tá on, porque eu preciso falar com você

        Lice diz:
        Ah é alguma coisa seria? Ah poxa logo agora que eu ia perguntar quem é o gato novo que você adicionou no face... Você gosta dele!

        Thaís diz:
         Tem a ver com ele sim.... Mas eu não disse que gosto dele...

       Lice diz:
       Nem precisa dizer né. Eu te conheço muuuuito bem!  Você deve ta agora olhando pras novas fotos dele Thaty! Ta gostando né?

        Thaís diz:
        Talvez... Mas eu preciso de contar uma história antes... Senta aí que vai demorar...
   
        Lice diz:
        Sentada eu já to. Vou até deitar aqui... Comece.

        Depois de quase uma hora esperando o almoço sair eu conversei com a Alice a história toda sobre como conheci o Rafa até a coisa do auditório. Ela nao dizia nada enquanto eu escrevia tudo. Incluindo sobre a prima dele...
      Assim que terminei de comer deitei na cama para descansar. Eu não estava nem aí se aquilo me faria mal. Eu precisava pensar. As palavras da Lice rodaram na minha cabeça...
"Ele gosta de você... E eu não duvido nada do que ele realmente queria na cabine, no escuro, do seu lado..."
      Aiai se ela soubesse da agonia que eu senti lá dentro, ela jamais ficaria pensando em uma coisas. Deve ser muito difícil ser uma pessoa tão iludida assim...


E aí.. Pequeno esse capitulo mas foi o melhor que eu consegui fazer né pra vcs não esperarem tanto haha. Se vocês soubessem o tanto que eu tive que rescrever pq perdi tudo aiai.....




       

domingo, 9 de dezembro de 2012

Uma carta e uma chuva de filme

   Acordei agora a pouco com uma tremenda dor de cabeça e uma espécie de nó na garganta. Eu tinha vontade de gritar mas ao mesmo tempo em que não podia, também não sabia o por que disso.
    Aos poucos minha memória pareceu querer voltar. Vi algumas imagens meio borradas na minha mente. Lembro-me de uma chuva bem pesada e eu com casaco de um capaz no meio da rua, talvez em frente ao meu predio, com alguma coisa nas mãos. Não consegui me lembra o que era e nem o por que segurava aquilo.
     Você de repente apareceu na minha cabeça. E eu pensei "Mas o que você tá fazendo aqui, já terminamos você não devia mais aparecer assim nos meus pensamentos. E aí me lembrei que infelizmente você ainda me aparecia porque eu sentia algo muito mais forte por você do que você por mim. Talvez... Talvez eu tenha até me machucado por sua causa, mas disso eu já não tinha mais tanta certeza.
     Joguei para o ar o edredom que ainda me cobria. Eu estava com um casacão bem maior do que o meu número. Era seu. Você havia me dito que eu podia ficar com ele na época em que eu tinha dito que queria o teu cheiro pra sempre pra mim. Na época em que eu disse que casaco de homem é bem mais quentinho. E isso ainda não deixou de ser verdade. Mas agora ele virou meu. Levantei as mangas dele para ter certeza de uma coisa. Lá estava. Um corte não muito fundo e vermelho esperando ser fechado. Apenas um. Apenas um que eu não sei como tive coragem de fazer. Como eu pude me machucar desse jeito por você? Agora eu entendo o que as pessoas dizem sobre virar um idiota quando se está apaixonado.
     Você estava lá na festa com outra garota, por sinal loura, exatamente o tipo que você tinha me dito que não gostava. E você fazia questão de me mostrar que não sentia minha falta. Que de repente o seu amor por mim já não existia mais. Enquanto eu... Estava lá na festa por acaso e quando te vi minha vontade era de ir até você e dizer que eu ainda gostava de você mesmo você não gostando mais de mim e terminando tudo o que eu dei duro pra conseguir com você.
     De repente ouço o telefone tocar. Era o porteiro dizendo que tinha chegado uma correspondência pra mim. Antes de saí coloquei o capuz e fiquei um tempo olhando pela janela. A chuva estava tão linda e até branca como em filmes. Uma chuva de filmes.
     Desci bem rapido e peguei o envelope branco lacrado com um adesivo qualquer. Quando olhei para aquele papel guardado ali dentro eu me lembrei. E subi de volta ao meu apartamento.
     Era uma carta. Era isso o que eu segurava naquele dia de chuv forte. Eu colocara na minha própria caixinha de correio pelo noite enquanto chorava litros de dor. Olhei para a minha letra no papel. Eu tinha escrito aquilo pra você. Mas eu fiquei pensando nas minhas próprias palavras. Se eu o amo, eu quero que você fosse feliz mesmo que não comigo. Mas por que eu não podia tentar isso pra mim? Quero dizer... Me amar mais e dizer pra mim mesma na frente do espelho o quanto eu quero e vou fazer de tudo pra ser feliz.
     Acabou que a carta que eu não tive coragem de mandar pra ele e guardei na minha caixinha serviu pra mim. Era assim mesmo que eu ia fazer daqui pra frente. Tentar ser feliz comigo mesma, porque assim os outros também se sentirão felizes a minha volta.
     Agora eu estou olhando de volta para a janela. A chuva de filme já foi embora. Mas as gotinhas de água ainda estão lá batalhando entre si para ver quem cai primeiro ao fim do vidro. E uma dessas sou eu que vou correr atrás dos meus sonhos e chegar até o meu fim feliz por ter conseguido. ❤


Minha Crônica

Bia