segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Capítulo 9 Nova Fanfic

Bia disse:
Oii!
Faz tempo que eu não começo o post assim né? :p
Como eu sou uma pessoa legal eu estou deixando aqui o capítulo 9 já, pra vocês! :D
Espero que gostem ok? 
Eu não sei se todo mundo que vai ler sabe de que loja eu tô falando e vai meio que boiar na história, então no final do capítulo vou deixar o link do site da loja só pra quem quiser dar uma olhada, mas o "produto" aqui da Fic fui eu que "inventei", pq em fics a gente pode criar ok, então não fiquem tristes se não acharem ele pelo site da loja :)
Vamos começar! Yay!


Fanfic Momentos da Vida

Capítulo 9

    - Onde é que era mesmo? - dava pra ver que ele estava fingindo não saber onde era só pra aumentar a minha curiosidade. Eu bati nele de leve - Tá bom, calma...
    Demos mais uma volta até acharmos a loja que ele queria. Falando a verdade, aquela loja nem sequer passou pela minha cabeça. A primeira da minha lista era a Fnac. Digamos que o que ele queria me mostrar não tinha muito a ver com livros.
     - Awn... Eu adoro essa loja! Tem tanta coisa fofinha! - eu disse assim que li o nome "Imaginarium" na parte de cima em branco com um fundo amarelado.
     - Quero te mostrar uma coisa... - ele disse me puxando pra dentro.
     - O que?... - minha voz saiu nada mais que um sussurro porque eu mal conseguia prestar a atenção nele quando se tinha tanta coisinha linda pra se ver.
     Ele passeou um pouco pelas prateleiras como se nada fosse bom o bastante. E como se o que ele estava procurando estivesse ali escondido no meio de tudo.
     - Achei! - Rafa disse voltando até onde eu estava e pegou a minha mão pra me levar à prateleira onde estava a tal "coisa misteriosa" - Você gosta?
     Só faltava eu desmaiar e cair dura no chão. PeloamordeDeus aquela era a coisa mais fofa que eu já tinha visto na minha vida. Um panda de pelúcia pequenininho que segurava um coração vermelho. Como era coisa da Imaginarium, ele era diferente. Usava um óculos estilo Ray Ban de plástico e tinha um bigodinho muito bonitinho.
     - Aii Rafa, que coisa mais lindinha! Eu adorei ele! Mas por que você queria me mostrar? - eu perguntei apertando o bichinho entre uma das mãos e meu rosto como se ele fosse meu.
     Aquela era a primeira vez que o via ficar meio vermelho. Aliás, era a primeira vez que via um garoto ficar vermelho. Ele pareceu ficar sem graça e começou a coçar a nuca com a mão que não segurava a minha. Aí que eu percebi que ainda estávamos de mãos dadas. Tirei a minha da dele tão rápido que ele deve ter se assustado.
     - Eu vim aqui outro dia com a minha prima porque ela adora essas coisas. Aí eu vi esse panda aqui e lembrei de você - ele sorriu mas não olhava diretamente pra mim.
     - Por que? - Maravilhoso Thaty, vai quebra o clima.
     - Ah sei lá... Eu achei que ele era bonitinho e pensei que você ia gostar, já que você tem uma pelúcia no seu quarto...
     - Como você sabe?! - eu fiquei surpresa. Ele apenas riu.
     - Eu já fui na sua casa lembra? A porta do seu quarto tava aberta e eu vi ele lá...
     - Hum... - eu tentei mudar de assunto porque sinceramente não queria ver a imagem dele entrando no meu quarto - Onde será que tá a etiqueta desse panda aqui? Queria saber o preço...
     - Deixa que eu vejo pra você - ele disse pegando a pelúcia das minhas mãos e indo em direção à vendedora que estava na frente da porta de entrada da loja que incrivelmente não havia nem perguntado se procurávamos por algo quando entramos.
     Eles estavam um pouco longe. Peguei uma outra pelúcia dali só pra me distrair, mas nenhuma delas tinha aquele "brilho especial" que o panda de bigode tinha.
     Olhei discretamente pra direção da vendedora e do rafa curiosa pra saber o que eles tanto falavam. A mulher, loira, que devia ter uns vinte e poucos anos, disse alguma coisa que o fez rir e logo depois ficar vermelho. Aí ela apontou para o caixa e ele estava ainda com o panda nas mãos enquanto pegava algo do bolso. Só depois de alguns segundo percebi que se tratava de uma carteira...
     - Rafa, o que você pensa que tá fazendo? Você não vai pagar isso, vai? - eu perguntei meio arfando depois de correr até onde ele estava.
     - Eu achei que você tivesse gostado, ué... - ele disse em um tom que me pareceu ofendido e tirou algumas notas da carteira.
     - Você ficou louco? Claro que eu gostei dele, mas você não vai pagar pra mim! Deve ser caro! Além disso eu tenho meu dinheirinho...
     - Mas, Tha... Deixa eu comprar, vai! Eu não aceito que você diga não pro meu presente!
     - P-Presente? - eu mal conseguia falar, quanto mais argumentar com ele.
     - Sim, Tha. Eu vou te dar de presente.
     - Quanto custa? Se isso for mais que cinquenta reais eu não deixo você comprar!
     - Não fala pra ela o preço! - ele olhou pra vendedora do caixa e depois se voltou pra mim - E Tha, deixa de ser teimosa, eu falei que vou te dar te presente e é isso que eu vou fazer. Eu pago e pronto.
     Eu ia discutir mas ele pegou o panda e pediu pra mulher embrulhar pra presente e escondeu as notas pra eu não ver quanto custava. É parece que o Sleepy ia ganhar um amiguinho...
     Assim que saímos da loja ele me deu a sacolinha. Eu disse o mais básicos dos clichês de que não precisava, mas quem eu queria enganar? Ele tinha comprado um presente pra mim! Tipo ele tinha planejado comprar e ainda mais uma coisa tão fofa! Ele fez bico e disse "Não vai nem me agradecer?". Na hora eu sorri e baixei a guarda. Dei um abraço nele tão forte que acho que me arrependeria depois, mas pelo menos ele não pareceu tão incomodado.
     Aí sim que nós fomos tomar uma casquinha no Mc Donald's. Ele pediu mista e eu de chocolate. E novamente ele não me deixou pagar. Andamos até a praça de alimentação e aleluiamente não sei como achamos uma mesinha vazia. Sentamos lá um de frente para o outro.
     - Ei Tha... Já parou pra pensar que daqui a um ano nossas vidas vão tipo mudar totalmente? Tipo eu ainda não sei o que eu vou ser... Você tem ideia do que você vai ser? - ele com certeza era o melhor que eu conhecia pra puxar assunto.
     - Ah você tem tempo ainda... - eu disse lambendo uma gota que escorreu do meu sorvete.
     - Quando eu era pequeno eu queria ser um super herói - e aí começou a rir como se lembrasse da infância - Daí depois meu pai me disse pra ser bombeiro, porque bombeiros são os heróis da vida real, já me imaginou como bombeiro? Mas ei... Você não respondeu a minha pergunta.
     - Bom... É que quando eu era pequena minha mãe, quando vinha me visitar, achava que eu era doente... Porque todas as outras meninas da minha idade queriam ser tipo médica, cantora, fada, atriz, veterinária... 
     - E o que você queria ser? - ele parecia interessado de verdade, dava pra ver em seus olhos que ele não estava tentando esconder.
     - Ah... Eu sei que vai parecer meio ridículo, mas eu queria ser escritora. Depois quando eu fui crescendo meus textos foram ficando melhores, e então escrevo por aí minhas cronicas e tals, e já até pensei em escrever um livro...
    - Pera... Você escreve, sério?
    Eu corei. Mil pensamentos vieram pra minha mente. Tipo que ele ia me achar ridícula, que ia zoar da minha cara ou que dizer que eu era nerd.
     - Sim... 
     - A quanto tempo? 
     - Acho que desde dos 8 ou 9 anos quando eu ganhei um prêmio de literatura na minha escolinha, não era nada assim de mais, mas eu fiquei muito feliz, e comecei a achar que podia ter jeito pra coisa...
     - Meeu! Sério, você até ganhou um prêmio? Como assim "podia ter jeito"?? Tipo se você ganhou um prêmio mano, caralho, você tem que ser no mínimo boa! E isso eu tenho certeza que você é. Onde você escreve seus textos? Eu quero ler!
     - Quê?? Não, eu escrevo no meu pc mesmo e posto em um blog fechado só pra mim. Eu nunca mostrei pra ninguém. Eles são péssimos...
     - Péssimos, do tipo que valem um prêmio, aham sei... Tenho a impressão de que você não quer deixar eu ver...
     - Hum... Talvez...
     - Ahh, Tha, deixa eu ler! Eu te comprei um presente, e já que você não tava aceitando eu pagar então aqui, seu pagamento vai ser deixar eu ler os seus textos...
     - Isso é sacanagem!
     - Não ué! É sério! - ele pegou o celular, que era um iphone - Aqui, tem 3G, entra na tua conta e deixa eu ler...
    - Não dá muita corda pra isso porque você vai se decepcionar, além disso são textos mais pra meninas, coisas que eu não acho que você vai gostar...
    - Eu não vou me decepcionar! E não to nem aí se é pra menina ou menino, eles são seus e eu vou ler porque são seus ué.
     Já que ele insistiu tanto eu acabei entrando com a minha conta lá e deixei na página de visualização do blog, que como era fechado, só quem tinha o login poderia ver, ou seja, naquele exato momento era ele...
     Eu já tinha escrito vários textos de diferentes temas: sábados chatos, amor, sentimentos, pensamentos do dia, pessoas que sofrem na miséria enquanto outros vivem no melhor, minhas dúvidas, até sobre a vida em geral.
     - Esse daqui, você escreveu no dia que chegou aqui não foi? - a voz dele me tirou do transe.
     Ele apontava para um cujo título era "Escrito nas linhas do Destino". Eu tinha escrito sim naquele dia em que cheguei. Eu tinha escrito como me sentia, sobre o Sleepy ser o único que poderia me apoiar por ali, como as coisas eram estranhas olhando dali de cima, e como a partir daquele dia minha vida começaria a mudar, porque como dizia as últimas linhas do meu texto: "O sorriso bobo estampado no meu rosto talvez signifique coisa boa, e eu espero que sejam mesmo isso que esteja escrito nas linhas do meu destino, porque de tanto de coisas ruins que eu já passei já basta, agora o mundo tem que começar mesmo é a rodar do lado certo pra mim".
     - Qual vai ser o seu nome de autora? Thaís Oliveira mesmo?
     - Eu acho que sim - eu ri.
     - Tudo bem, então. Anota o que eu vou te dizer: Você não tá nem perto de ser esquisita, esses textos aqui são muito bons e você vai ganhar muito com eles. Eu ainda quero estar em uma das filas dos seus lançamentos pedindo por um autógrafo especial, você vai me dar não é?
     - Se isso acontecer mesmo, eu prometo que te dou um autógrafo.
     Olhei para o relógio e me assustei, minha mãe me mataria se eu chegasse tarde e o metrô já estava começando a encher. Falei pro Rafa pra gente se apressar. E depois tudo desse dia passou muito depressa. Só sei que no final dele eu adormeci ao lado do Sleepy e do novo bichinho que dei o nome Mr. Mustache, deixando um texto novo no meu blog anônimo com um final bem marcante "Talvez meu coração esteja querendo tomar outros rumos de batida, e eu não sei se estou preparada pra isso..."

Como eu prometi, aqui o site da loja pra quem quiser: http://imaginarium.com.br/
Espero que gostem, e fiquem ansiosos pro capítulo 10 porque vai ter algo nele que eu espero que vocês estejam loucos pra ler uhasuashaus

Bia




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